Na época, os moradores de Campo Belo e Santo Antônio do Amparo acordaram com o barulho das aeronaves sobrevoando baixo a cidade, sobretudo nos pontos onde a forças policiais faziam as incursões. Foto: Portal Campo Belo
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No ano passado, no dia 10 de junho, policiais militares, civis, penais e agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público, cumpriram 22 mandados de prisão preventiva visando enfraquecer uma associação criminosa que atuava em Campo Belo e Santo Antônio do Amparo, com atuação de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital).
A operação, denominada Montesa (Montesa significa elevação de terreno mais alta que colina e menos extensa que montanha), um menor de 17 anos também foi apreendido, bem como 12 veículos adquiridos de forma suspeita.
Participaram dos trabalhos 99 policiais militares, 49 policiais civis e 2 promotores de justiça, os agentes são das cidades de Lavras, Três Corações, Varginha e Campo Belo. Para rever a matéria clique aqui.
Passados um ano e meio, hoje, sexta-feira, dia 17 de dezembro, essas 22 pessoas que faziam parte desta organização criminosa foram julgados e condenados, as penas somadas chegam a 303 anos de cadeia e multa de R$1,4 milhão. Os bandidos foram acusados da prática de tráfico de drogas e associação para o tráfico nas cidades nas cidades de Santo Antônio do Amparo e Campo Belo.
De acordo com o Gaeco, a quadrilha contava com a participação de integrantes da facção criminosa do PCC e igualmente se dedicava à prática de explosões de caixas eletrônicos, roubos e homicídios.
A pena do líder da quadrilha foi fixada em 45 anos de reclusão, em regime fechado. A Justiça decretou ainda a indisponibilidade dos bens e de contas bancárias dos denunciados.
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