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Matéria Jornalística /


Publicada em: 02/12/2021 10:04 - Atualizada em: 02/12/2021 16:03
Primeiro cavalo da raça Mangalarga Marchador com selo da UFLA recebe registro oficial
Durante a avaliação, o cavalo foi conduzido pelo estudante de graduação em Zootecnia Victor Hugo de Mello, que desde o início do curso faz parte do Nequi/Ufla

Cavalo Mangalarga Marchador, imagem ilustrativa

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O Setor de Equideocultura da Universidade Federal de Lavras (Ufla) recebeu, na semana passada, o registro oficial da raça Mangalarga Marchador pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM). A certificação do primeiro cavalo da raça com selo da Ufla ocorreu durante uma aula prática do curso de graduação em Zootecnia, ministrada pela professora Raquel Moura, da Faculdade de Zootecnia e Medicina Veterinária (DMV/Ufla).

O técnico de registro da ABCCMM, Henrique Lobato, responsável pelo registro do cavalo "Absoluto'', explica que, para o animal receber a certificação, é preciso inspecionar e avaliar, e assim, verificar se ele está apto a ser registrado na raça. "É feita avaliação morfológica, na qual mensuramos o padrão da raça, como formação da cabeça, do pescoço, do tronco, entre outras; também são verificadas características fenotípicas".

Henrique acrescenta que, "para a Associação, é importante ter esse controle e, assim, saber se esse animal pertence à raça, pois trata-se de uma entidade que é considerada a maior na América Latina. Os animais jovens recebem a aplicação de um microchip para monitoramento e também há coleta de material genético, para conferência de paternidade. Esse material é mantido no banco de dados da ABCCMM, para eventuais inspeções".

Também estiveram presentes no evento o professor médico veterinário André Cintra, o professor Henrique Ribeiro Alves de Resende, decano do Departamento de Medicina Veterinária da Ufla, a professora Priscila Vieira Rosa, diretora da FZMV, além de professores da faculdade.

Para a diretora da faculdade, esse evento é muito importante, pois traz visibilidade e apresenta a qualidade do material genético que a Instituição tem hoje. "O registro desse potro é importante também para enaltecer e difundir o trabalho do Núcleo de Estudos em Equideocultura (Nequi). Os núcleos de estudo são um ganho institucional, fazem um diferencial para os nossos egressos, não só da graduação, como também da pós-graduação, pois conseguem associar a prática com a teoria", comenta Priscila.

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