Centro cirúrgico do HVM, onde serão realizadas as cirurgias assim que a Secretaria Municipal de Saúde libere os procedimentos dos pacientes
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Um dos grandes gargalos do Sistema Único de Saúde (SUS), exacerbado durante a pandemia de Covid 19, é a realização de cirurgias eletivas, aquelas que não são emergências, mas cujo atraso impacta fortemente a vida das pessoas que aguardam, geralmente por meses e eventualmente por anos, a realização de um procedimento que melhorará em muito a saúde das mesmas.
Em Lavras, através de destinação de recursos pelo deputado federal Emidinho Madeira (PSB), foi firmado termo de convênio com o Hospital Vaz Monteiro para realização de centenas de cirurgias eletivas, o que esperava-se reduzir em muito a fila de espera desses tipos de procedimentos.
A seleção dos pacientes que serão beneficiados, porém, cabe exclusivamente à Prefeitura Municipal de Lavras, através da Secretaria Municipal de Saúde.
Reiteradamente o Vaz Monteiro, na forma de ofícios e também de solicitações pessoais da administradora Jaqueline Fráguas e do diretor técnico Ricardo Gama, vem solicitando há meses a liberação dos nomes dos lavrenses que serão operados para que as cirurgias possam ser iniciadas imediatamente.
Entre os procedimentos que o Vaz Monteiro se dispôs a realizar estão: cirurgias de varizes, cirurgias de vesícula, cirurgias urológicas (próstata, bexiga, etc), cirurgias de hérnias abdominais, cirurgias de amígdalas, cirurgias de tireóide, cirurgias de útero, cirurgias ortopédicas.
Um hospital filantrópico disposto a colaborar, médicos e equipe de apoio prontos para realizar as cirurgias, recurso já destinado e liberado, mas a Secretaria Municipal de Saúde não encaminha os pacientes.
Resta a questão: em um momento de crise econômica como o que vive o Brasil, o que faz a Prefeitura Municipal de Lavras reter autorizações para cirurgias que tanto beneficiariam vários lavrenses e suas famílias?
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