Ramon Alvarenga e sua esposa Marlene Costa Alvarenga
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O ano de 2021 tem sido muito difícil para os lavrenses, muitas pessoas conhecidas tem deixado saudade e enlutado os corações dos lavrenses. Neste mês de setembro Lavras perdeu pessoas influentes na sociedade, pessoas que marcaram suas passagens fazendo o bem para o próximo.
Entre as pessoas que partiram para outro plano neste mês de setembro podemos destacar o vereador Marcos Possato, que deixou um vazio enorme entre nós, não apenas por ser um político de destaque, mas pelo seu coração generoso.
Também na nossa região perdemos pessoas que tinham grandes ligações com Lavras, como o artista Nelson Moreira, em Ribeirão Vermelho. Outro artista, Gilson Nogueira, de Ingaí.
Lavras perdeu também neste mês de setembro Cláudio Martins, o "Cláudio Promoções", que trabalhava com o mundo artístico. Além deles, outro artista deixou saudade, o músico Dervanil Esmeraldino.
Hoje Lavras ficou enlutada pela morte do médico Eduardo Mansur Werner, que morreu em São Paulo e será sepultado amanhã no Cemitério Paroquial São Miguel.
O Jornal de Lavras não podia deixar de registrar outra morte muito sentida, que aconteceu na sexta-feira, dia 24, com sepultamento ontem, sábado, estamos falando de um dos grandes homens que marcou sua passagem pela cidade: Ramon Alvarenga.
Ramon faleceu em Sete Lagoas (MG), na casa de seu filho Ramon Filho. Ele nasceu em Perdões em 1932, tinha 89 anos. Ramon tinha características que herdou de seu pai Samuel Alvarenga: era muito bem humorado e espirituoso.
Ele estudou e formou em Contabilidade no Instituto Gammon e se aposentou na antiga Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL), hoje Universidade Federal de Lavras (Ufla). Ele foi casado com Marlene Costa Alvarenga, que faleceu em 2013.
A Câmara Municipal de Lavras reconheceu o seu trabalho em prol de Lavras e concedeu-lhe o Título de Cidadão Lavrense. Ramon foi atuante na Loja Maçônica Deus e Caridade VII, onde atuou por 67 anos, ele ocupou diversos cargos, entre eles, o de Venerável.
Foi condecorado pelo Grande Oriente do Brasil com a Ordem do Mérito D. Pedro I, foi atuante também na construção e manutenção da Casa do Vovô e foi presidente da Sociedade Espírita Ismael, onde se destacou por ajudar diversas famílias em vulnerabilidade social.
Antes de se transferir para a ESAL, Ramon trabalhou no Ministério da Agricultura, na Estação Experimental de Lavras. Na ESAL chegou a ocupar importantes cargos, entre eles o de Chefe do Departamento de Pessoal, hoje equivalente a Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas.
Em sua homenagem, a Loja Maçônica Deus e Caridade VII publicou em seu informe uma homenagem, onde roga ao Grande Arquiteto do Universo que o receba para a Glória Eterna.
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