Júri foi acompanhado com muito interesse por estudantes dos cursos de Direito da Ufla e Unilavras. Foto: Ricardo Silva, do Jornal Cultural Lavras Ontem e Hoje
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Em 2008, Lavras foi notícia na mídia estadual, isso porque um crime acontecido em setembro daquele ano teve grande repercussão. Na época Paulo Henrique Mendes de Oliveira, de 18 anos, foi acusado de ter matado sua namorada de 16 anos devido a uma gravidez indesejada por ele.
Segundo consta na denúncia, na época Paulo fez com que sua namorada, que era sua prima, ingerisse substância abortiva e, ainda, levado a jovem até às margens de um ribeirão na zona rural da Serrinha. A vítima, em função das manobras abortivas, teve forte sangramento vaginal e foi abandonada por ele naquele local ermo, levando a óbito a vítima. Ele chegou a ser preso por cerca de 40 dias.
Na sexta-feira, dia 10, Paulo Henrique, que sempre negou a sua participação no crime, foi a júri popular, que foi acompanhado por estudantes dos cursos de Direito da Universidade Federal de Lavras (Ufla) e do Centro Universitário de Lavras (Unilavras), todos obedecendo ao protocolo de segurança de prevenção da Covid.
O júri, que foi presidido pela juíza Zilda Maria Youssef Murad Venturelli, teve início às 9h e se estendeu por todo o dia, encerrando às 18h, quando os jurados entenderam em aceitar a tese de negativa de autoria sustentada pelos advogados de defesa.
O Ministério Público, através do promotor Alexandre Grilo, teve como Assistente o advogado João Batista da Silva. Atuaram na defesa do réu, os advogados Négis Rodarte, Bruno Andrade Rodarte, Marcel Abdou e Lucas Azevedo, todos do escritório Négis Rodarte Advogados.
Criminalista Négis Rodarte e seu filho, o também criminalista Bruno Andrade Rodarte. Foto: Ricardo Silva, do Jornal Cultural Lavras Ontem e Hoje.
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