José Eli de Souza
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O Brasil está passando por uma crise hídrica sem precedentes, os rios estão cada vez mais assoreados devido a destruição das matas ciliares, as minas d'águas, principais fontes de abastecimento dos rios e córregos estão secando, isso por causa do desmatamento, das queimadas, especulação imobiliária e pela quantidade de poços artesianos que são perfurados anualmente. Com isso, o lençol freático fica cada vez mais profundo, o que faz com que as minas desapareçam.
O rio Grande, que há menos de um século era navegável, está cada vez mais raso. O rio, principal manancial de abastecimento de água para Lavras, a cada ano apresenta um novo problema. A Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) já estendeu a balsa de captação mais para o meio do rio, mesmo assim, está faltando água.
Alguns bairros de Lavras não estão recebendo água durante o dia e o número de consumidores insatisfeitos tem crescido diariamente, muitos deles entraram em contato com a reportagem para poder levantar a razão do problema.
O Jornal de Lavras conversou, por telefone, com o gerente do Distrito Regional da Copasa em Lavras, José Eli de Souza, e devido à pandemia do novo coronavírus, ficou acertado que ele gravaria um vídeo explicando o que está acontecendo em Lavras e quais as providências que a Copasa estava tomando e enviaria o vídeo à redação.
Confira abaixo o que o Gerente da Copasa disse sobre o problema que está afetando a toda cidade: a falta de água, um problema que não é só de Lavras, mas de todas as cidades brasileiras devido a grande estiagem que está se abatendo sobre o país decorrente do desrespeito do homem com o meio ambiente. Clique no play para assistir: