Nota de associação demonstra que há uma chance de ruptura institucional
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Governadores dos estados discutiram na segunda-feira, dia 23, a atuação das policias militares de todo o Brasil em manifestações no dia 7 de setembro. Os governadores afirmaram que farão de tudo para que as PMs atuem "no limite da Constituição Brasileira". O assunto foi amplamente debatido durante a reunião que foi realizada no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal.
No mesmo dia o governador de São Paulo, João Dória, afastou o coronel da ativa Aleksander Lacerda, do comando de seis batalhões da PM paulista, em decorrência de publicação nas redes sociais convocando os policiais militares de São Paulo para manifestação no dia 7 de setembro em apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
Diante disso, a Associação Nacional dos Militares Estaduais do Brasil (Amebrasil) divulgou nota na qual afirma que as PMs seguirão o Exército no caso de "defesa interna ou de ruptura institucional", o que quer dizer estado de sítio ou de defesa.
Já o presidente da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme), coronel Marlon Teza descartou o risco de perda de autoridade de governadores sobre as corporações em seus respectivos estados.
"Não vejo chance de isso acontecer. Somos instituições de Estado, e não de governo A ou B", disse o oficial.