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Investigadores da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol), deram início em fevereiro a uma investigação sobre possível crime de violação sexual praticado por líderes de um centro religioso. Depois de quatro meses de intensa apuração, os investigadores deram início ontem, segunda-feira, dia 28, a operação que foi denominada "Acalento".
Dois homens foram presos, eles são suspeitos de usarem a religião para praticar abusos e cometer crimes como estupro de vulnerável, tráfico de pessoas, violação sexual mediante fraude, fornecimento de drogas para adolescentes e corrupção de menores. Os suspeitos tem 39 e 49 anos.
As investigações estiveram sob a responsabilidade da equipe da delegacia especializada de atendimento à mulher. Três mulheres vítimas e testemunhas foram ouvidas e apontaram os dois suspeitos que cometiam os crimes em um centro religioso.
De acordo com a Polícia Civil, as vítimas foram abusadas sexualmente pelos criminosos, outras pessoas presenciaram os abusos e contaram para a polícia. Os criminosos ofereciam drogas e bebidas alcoólicas para adolescentes e os levavam para cometer crimes, como furtos a pedido dos representantes religiosos.
Os menores disseram que praticavam os delitos porque acreditavam que não podiam recusar por eles serem líderes religiosos.
Uma das vítimas relatou que foi obrigada a manter relação sexual com os suspeitos sob pena de não comprarem medicamentos para o irmão, portador de HIV, o que configura suposta violação sexual mediante fraude.
Os criminosos ameaçavam as vítimas e as vezes as deixavam sem alimentação, segundo dois jovens de 16 e 17 anos, os criminosos ofereciam moradia e alimentação em troca de trabalho, eles faziam a limpeza do centro religioso.
Os dois homens que se escondiam atrás da religião para praticar abusos sexuais e outros crimes, foram presos. Eles foram conduzidos para o presídio de Bom Sucesso, onde deverão permanecer por um período de 15 dias, período correspondente ao de quarentena, depois serão trazidos para o presídio de Lavras, onde responderão pelos seus crimes.
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