Foto ilustrativa da Global Imagens. Foto: Pedro Correia
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O Jornal de Lavras realizou uma pesquisa nos boletins epidemiológicos publicados pela Prefeitura Municipal e descobriu que último dia em que teve vaga disponível na UTI para Covid em um dos hospitais de Lavras, foi no dia 23 de março, quando o UTI para Covid do Hospital Vaz Monteiro tinha 90% de ocupação.
Hoje, dia 22 de maio, completa 60 dias que as UTIs para Covid nos hospitais de Lavras estão com 100% ou mais de ocupação. Lavras hoje é uma cidade com muitos registros de Covid e as autoridades de saúde do país já falam numa possível terceira onda da doença.
Com a ocupação de vagas das UTIs em Lavras no limite desde o dia 24 de março, quando todos os leitos foram ocupados, parece que chegamos perigosamente no limite por capacidade física, e, principalmente, por falta de mais pessoal especializado. Paralelamente, a incerteza sobre a intensidade de possível terceira onda preocupa e o surgimento de novas variantes do coronavírus, conforme detectado pelo LabCovid esta semana, em cenário de vacinação lenta, tira o sono de autoridades sanitárias.
O sistema hospitalar de Lavras segue próximo ao esgotamento, a queda do isolamento, a realização de festas e a desobediência são ameaças visíveis nas ruas e a probabilidade de um colapso é extremamente grave e para este extremo, ninguém está, verdadeiramente, preparado.
O momento requer muita atenção das autoridades e união de todos, Lavras poderá registrar tristes recordes de mortes e de registros da doença e, pior, sem ter onde se tratar. Para complicar ainda mais, a campanha de vacinação contra a Covid-19 desacelerou em 20,3% neste mês de maio em Minas Gerais, na comparação com abril.