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Publicada em: 15/05/2021 18:49 - Atualizada em: 15/05/2021 23:39
Brasil registra mortes decorrentes da Covid aceleradas entre os mais jovens
Em Lavras, nos primeiros 15 dias do mês de maio morreram 12 lavrenses em decorrência de complicações da Covid, entre eles pacientes de 52 e 32 anos

Gabriela Tavares, 21 anos, estudante de nutrição foi a óbito na noite de ontem em Pouso Alegre por causa da Covid. Foto: Redes sociais

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É cada vez mais crescente o número de óbitos entre brasileiros que ainda não receberam nenhuma dose do imunizante contra Covid-19. Os números apresentados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), em abril, mostram bem o crescimento chegando a alta de 57% entre pessoas de 40 a 49 anos na comparação com a média para a faixa etária registrada entre março de 2020 e igual período em 2021.

A cada dia no Brasil pode ser considerado mais um dia que sobrevivemos frente a expansão da doença e da morte. Cada dia que passa e que saímos ilesos, somos testemunhas de mais um dia de sofrimento e mortes por todo lado, pior ainda é a falta de perspectivas. O país enfrenta atraso na campanha de vacinação, os imunizantes são entregues a conta-gotas; a maior crise de saúde pública dos últimos cem anos é motivo de briga política por parte das autoridades, que toda oportunidade que tem faz ataques descomedidos a China, a maior fornecedora de insumos para a produção da vacina; o país tem uma população que mesmo diante dos problemas apresentados diariamente não acredita na doença; tem ainda aqueles que ainda insistem em desrespeitar as medidas preventivas contra a propagação do novo coronavírus.

Em abril, segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), mostram um aumento de mais de 50% no número de óbitos de pessoas mais jovens, na faixa etária entre 30 e 59 anos e, um pouco menor, na faixa dos 60 aos 69 anos.

Já a faixa etária entre 30 e 69 anos, foram 41.225 mortes no mês de março, e outras 44.516 no mês de abril. O mês foi o segundo no ranking de mortes no Brasil deste o início da pandemia no ano passado, ficando atrás somente de março. Mas foi a faixa etária entre 40 e 49 anos que registrou o maior percentual de aumento em relação à média desde o início da pandemia, um crescimento de 57% no número de óbitos em abril na comparação com o período que vai de março de 2020 a março de 2021.

Na sequência, a faixa etária que vai dos 30 aos 39 anos viu o aumento do número de óbitos crescer 56%. Outra faixa etária que registrou crescimento foi a de pessoas entre 50 e 59 anos, com óbitos aumentando 54% em relação à média desde o começo da pandemia, e passando de 12.070 em março para 13.409 em abril.

Na noite de ontem, sexta-feira, dia 14, os moradores da cidade de Pouso Alegre, no Sul de Minas, sentiram de perto o avanço da doença entre as faixas etárias que não tiveram a oportunidade de receber a vacina. Uma jovem de 21 anos, Gabriela Tavares, estudante de Nutrição, internada há mais de um mês por complicações decorrentes da Covid, foi a óbito.

Pouso Alegre, a segunda maior cidade do Sul de Minas tinha, até quarta-feira, dia 12 de maio, 15.884 casos confirmados da doença com 325 óbitos. Gabriela e outros que foram vítimas nos três últimos dias ainda não estão na estatística.

A jovem foi vítima da variante P.1, a mais agressiva entre os jovens. No mês de abril de 2021, ela estava presente em 92% de todas as amostras colhidas de pacientes com Covid-19 confirmada. Três meses antes, ela representava apenas 29% do total das análises.

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