Presidente Jair Bolsonaro, que na manhã de ontem falou que vai aumentar o valor médio do Bolsa Família
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O valor da média do benefício pago pelo programa Bolsa Família, de cerca de R$ 190, será elevado para R$ 250, porém, a partir de agosto o setembro. A informação foi dada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, na manhã de ontem na saída do Alvorada a seus apoiadores, que tradicionalmente se aglomeram diariamente no portão do palácio para ver o presidente entrar ou sair.
Bolsonaro aproveitou para alfinetar o Partido dos Trabalhadores, atitude que vem fazendo com frequência depois que Lula se tornou presidenciável. Ele disse: "só com o auxílio emergencial no ano passado nós gastamos mais do que 10 anos de Bolsa Família. Então para o PT que fala tanto em Bolsa Família, hoje a média está em R$ 192. O auxílio emergencial está em R$ 250. É pouco, sei que é pouco, mas é muito maior que a média do Bolsa Família. A gente pretende passar para R$ 250 agora em agosto ou setembro", afirmou o presidente.
Durante o encontro com os apoiadores Bolsonaro continuou a alfinetar o PT e o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e a partidos de esquerda na América Latina. "Não estou preocupado com política, mas votar em um cara com um passado desses não tem cabimento", disse Bolsonaro.
As alfinetadas se acentuaram depois que pesquisas de opinião recentes colocam o petista Lula empatado ou numericamente a frente de Bolsonaro para um eventual embate à Presidência da República em 2022.
"O cara (Lula) fez obras em várias ditaduras do mundo. Petrobras? Vocês estão pagando a conta. A gasolina está alta? Vocês estão pagando a conta. Foram R$ 230 bilhões de refinarias que ele começou e não terminou. A propina, né? Plataformas e etecetera. E tem gente que acha que esse cara pode ser a solução", disse Bolsonaro que também fez críticas a governos de esquerda em países vizinhos. "Quem botou a Argentina e os nossos irmãos argentinos naquela desgraça, foi a família Kirchner. E agora, quando o Macri estava terminando o mandato dele - houve alguns problemas no governo dele - o pessoal retornou a família Kirchner, quem botou a Argentina na desgraça, para comandar o país".
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