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Publicada em: 11/04/2021 13:53 - Atualizada em: 11/04/2021 18:21
Nepomuceno perde um de seus filhos ilustres: Márcio Garcia Vilela
O jurista Márcio Garcia Vilela muito contribuiu para o progresso de Nepomuceno

Márcio Garcia Vilela, jurista e acadêmico

 

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Márcio Manoel Garcia Vilela nasceu em Nepomuceno, filho do chefe político Manoel Vilela Lima e Antônia Garcia Vilela. Foi estudante do Instituto Gammon, em Lavras, depois foi para Belo Horizonte, onde estudou no Colégio Marconi. A princípio queria ser diplomata, desistiu da carreira e prestou vestibular para Direito na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde estudou de 1959 a 1963.

Foi na UFMG que conviveu com professores ilustres como Edgar da Matta Machado, Alberto Deodato, Washington Albino, Paulo Neves de Carvalho, Amilcar de Castro, Darcy Berssoni e Pedro Aleixo.    

Ainda estudante de Direito, com apenas 23 anos, foi Oficial de Gabinete do então governador José de Magalhães Pinto, depois, quando Magalhães nomeou Aureliano Chaves para a Secretaria de Estado de Educação, transferiu Márcio para ocupar o cargo de Chefe de Gabinete do secretário Aureliano Chaves de Mendonça.

No governo de Rondon Pacheco, de 1971 a 1975, foi assessor, fundador do Prodemge (Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais), diretor do Bemge (Banco do Estado de Minas Gerais), no governo de Aureliano Chaves, foi Secretário de Governo até quando Aureliano se desincompatibilizou para se candidatar a vice-presidente de João Batista Figueiredo.

Com a saída de Aureliano, assumiu o governo de Minas Ozanan Coelho, que fez questão de manter Márcio no governo, como secretário de Indústria e Comércio. De 1979 a 1983, trabalhou com o governo de Francelino Pereira, tendo sido Secretário de Fazenda. Quando deixou o setor público foi presidente do Banco Rural.

Com a eleição de Tancredo Neves, Márcio assumiu a presidência do Bemge. Trabalhou também com seu primo Hélio Garcia. Depois, mais uma vez deixou o setor público e voltou para o Banco Rural. Márcio foi também do Tribunal de Contas de Minas Gerais.

Foi acadêmico, ocupou a cadeira de número 9 da Academia Mineira de Letras. Ele era primo do ex-secretário de Estado de Educação de Minas Gerais e também acadêmico, o lavrense Aloisio Teixeira Garcia. Ele foi cronista do jornal O Tempo, de 1969 e 1975, lecionou direito constitucional da Faculdade Mineira de Direito da PUC (Pontifícia Universidade Católica). De 1966 a 1974, foi professor titular de direito constitucional dos cursos de Formação e Aperfeiçoamento de Oficiais da Academia de Polícia da PMMG. Na área jurídica, o acadêmico também foi Procurador da Usiminas.

Na sexta-feira, dia 9, Márcio Garcia Vilela se tornou mais uma vítima da Covid-19 e, por conta dos protocolos sanitários, não houve velório público.

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