Velórios públicos estão proibidos desde o ano passado devido a pandemia do novo coronavírus. Foto: Jornal de Lavras
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Hoje, dia 9 de abril, está fazendo exatamente 39 anos que o então prefeito Maurício Pádua Souza e o padre João Batista Prost, vigário da paróquia de Sant'Anna, inauguram a capela velório São João Batista, na praça Santo Antônio. A solenidade cívica religiosa foi realizada na tarde do dia 9 de abril de 1982, com a presença de diversas autoridades civis, militares e eclesiásticas.
A partir daquele dia os velórios passaram a ser realizados naquele espaço físico, que contém quatro capelas. Mais tarde outra capela velório foi inaugurada no Cemitério da Saudade, também com quatro capelas e mais recentemente no Cemitério Parque da Paz.
Antes de 1982, todos os corpos eram velados em casas, depois formava-se um cortejo que seguia pelas ruas da cidade até os cemitérios, onde eram sepultados. No trajeto até o cemitério, era costume o comércio fechar suas portas em sinal de respeito. Naquela época, o número de veículos nas ruas da cidade era pequeno, mas mesmo assim o trânsito ficava prejudicado.
Os velórios públicos em Lavras foram proibidos no dia 18 de março do ano passado, por exigência das medidas de segurança contra a Covid-19. Há um ano que não se realiza mais velórios nas capelas, hoje pode ser velado um corpo por vez e por no máximo uma hora nas capelas do Velório Municipal São João Batista, com a presença apenas dos familiares, desde que a causa da morte não tenha sido Covid.