Imagem ilustrativa extraída do site teresinagas.com
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Na sexta-feira, dia 2, a Petrobrás anunciou um aumento de 5% na venda dos botijões de 13 quilos de gás e hoje, segunda-feira, dia 5, a empresa informou ao mercado que os preços de venda do gás natural para as distribuidoras terão aumento de 39% a partir do dia 1º de maio, ou seja: em pouco mais de três semanas. Medido em dólares, o aumento será de 32%.
De acordo com o anúncio da Petrobras, a variação é resultado "da aplicação das fórmulas dos contratos de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio". Conforme a companhia, as atualizações dos preços dos contratos são trimestrais e com relação aos meses de maio, junho e julho, a referência adotada são os preços dos meses de janeiro, fevereiro e março.
"Durante esse período, o petróleo teve alta de 38%, seguindo a tendência de alta das commodities globais. Além disso, os preços domésticos das commodities tiveram alta devido à desvalorização do real", informou a petroleira em nota.
A empresa também esclarece que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do gás veicular, dos postos) e pelos tributos federais e estaduais. "Além disso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas".