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Publicada em: 08/01/2021 12:14 - Atualizada em: 08/01/2021 15:51
Assassinato ocorrido em Lavras em outubro, foi desvendado pela Polícia Civil
O que parecia um homicídio decorrente de um desentendimento, a investigação apurou que na verdade que foi um latrocínio, roubo seguido de morte

Imagem ilustrativa do Jornal de Lavras

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No dia 15 de outubro do ano passado, uma equipe da Polícia Civil, sob o comando do delegado geral Ailton Pereira, atendeu a uma ocorrência na rua Alessandro Martins de Souza, no bairro Santa Efigência, próximo a escola estadual Cinira de Carvalho. Vizinhos de uma residência sentiram um forte odor, eles suspeitaram que uma pessoa já sem vida poderia estar naquele local.

O que levou os vizinhos a desconfiarem de um possível homicídio, é que em datas passadas os moradores da casa discutiam muito e já havia alguns dias que a casa estava em total silêncio e não foi mais visto ninguém entrando o saindo da residência.

Ao chegar no endereço indicado, a Polícia Civil conseguiu adentrar na casa, onde constatou que um homem, de cerca de 30 anos, foi assassinado a facadas e que seu corpo estava no local. Foi apurado que a morte havia ocorrido há pelo menos três dias, o que explicava o forte cheiro.

A Polícia Civil deu início a investigação e descobriu a identidade da vítima, era Gilmar Messias Conedeira. A princípio imaginava-se que se tratava de um homicídio decorrente de uma discussão, visto que havia móveis fora do lugar e muita coisa espalhada pelo chão.

Após intensas investigações realizadas pela Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Contra a Vida, foi possível constatar que na verdade não se tratava de um crime de homicídio, mas sim de roubo seguido de morte, ou seja, latrocínio, pois o celular da vítima, que havia desaparecido, descobriu-se que ele havia sido vendido pelos suspeitos na cidade de São Paulo, local para onde foram após cometerem o assassinato.

No decorrer das investigações, os suspeitos tentaram atribuir a culpa a um dos envolvidos que possivelmente sofre de problemas mentais, porém, após aprofundar nas investigações, a equipe conseguiu demonstrar a participação efetiva de todos para que o crime pudesse ser cometido. Com base nas provas obtidas pela equipe de investigadores, o delegado Regional Josias Moreira Giffoni, que preside o Inquérito Policial, representou pela prisão dos envolvidos, que foi concedida pela justiça lavrense.

Na manhã de ontem, quarta-feira, dia 8, os investigadores da Policia Civil de Lavras saíram em diligencia e conseguiram efetuar a prisão de três dos quatro envolvidos, sendo uma mulher e dois homens. Uma outra mulher envolvida no crime não estava na cidade, mas foi informada da prisão e disse que se apresentaria na sede da 1ª Delegacia Regional de Lavras.

O crime, segundo apontou as investigações da PC, foi cometido por uma família: mãe e dois filhos, sendo um homem e uma mulher, além do namorado da filha. A investigação ainda apurou que o assassinato aconteceu na frente de um outro filho, este porém é menor de idade, ele também estava na casa quando tudo aconteceu. Segundo apurou os investigadores, não existem evidências da participação do menor no crime.

Vale lembrar que todos os assassinatos cometidos em Lavras no ano passado foram elucidados pela equipe de investigadores da Polícia Civil. Foi um aproveitamento de 100% das investigações que resultaram em prisões ou indiciamento dos envolvidos.

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