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Publicada em: 20/11/2020 08:50 - Atualizada em: 20/11/2020 11:37
Ufla tem 5 cientistas na lista dos mais influentes do mundo
Dos 100 mil cientistas mais influentes do mundo, 600 pesquisadores são de instituições brasileiras, sendo 47 de Minas Gerais

Departamento de Biologia das Universidade Federal de Lavras, que tem um representante na lista

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Os lavrenses podem ficar, mais uma vez, orgulhosos da Universidade Federal de Lavras (Ufla), isso porque a instituição tem cinco cientistas, que são professores e pesquisadores da Ufla, na lista dos cientistas mais influentes do mundo. A lista foi divulgada na segunda-feira, dia 16, no periódico Plos Biology.

Fazem parte da lista da elite da ciência mundial os professores: Rosane Freitas Schwan (Departamento de Biologia), Daniel Furtado Ferreira (Departamento de Estatística - DES), Fatima Maria de Souza Moreira (Departamento de Ciência do Solo – DCS), Cleiton Antônio Nunes (Departamento de Ciência dos Alimentos - DCA) e Gustavo Henrique Denzin Tonoli (Departamento de Ciências Florestais - DCF).

Dos 100 mil cientistas mais influentes, 600 pesquisadores são de instituições brasileiras, sendo 47 de Minas. O levantamento foi realizado com dados da base Scopus e levou em consideração trabalhos científicos ao longo da carreira de cada profissional. Quando são consideradas as citações específicas do ano passado, o número da federal sobe para 39.

Os pesquisadores, ao comentarem sua rotina e as ações que os levaram a tais resultados, são unânimes ao citar as colaborações com as quais contam no desenvolvimento de seu trabalho, deixando a mensagem comum de que ciência se faz com atuação de equipe.

O professor Daniel relata ter ficado surpreso e honrado com o resultado, e acredita que foi uma evolução natural da carreira. "Eu me inspirei em dois grandes mestres, que são Luiz Henrique de Aquino e Magno Antônio Patto Ramalho. Pensei que poderia contribuir com minhas habilidades para a sociedade. Assim, criei o Sisvar, um programa de análise estatística utilizado mundialmente. Depois, de ter adquirido certa experiência, escrevi livros, que foram muito bem aceitos pela comunidade científica. Nesse processo todo, procurei orientar estudantes, publicar artigos, ser pesquisador do CNPq, entre outras atividades de todo professor/pesquisador. Orientei mais de 100 estudantes, entre iniciação científica, mestrado e doutorado. Publiquei mais de 200 artigos científicos. Criei pacotes do programa R, juntamente com meus orientados. Enfim, muitas outras atividades, mas o principal é que tive apoio e colaboração de muitos e, isso tudo, jamais seria possível sem o suporte da Ufla" diz.

Para a professora Rosane também foi surpresa a notícia de ter seu nome na relação dos cem mil cientistas mais influentes do mundo. "Estar entre os 600 brasileiros e os demais colegas da Ufla nessa lista realmente é muito gratificante. Pensar, realizar e trazer resultados para a ciência é um caminho que demanda muita dedicação, empenho e determinação. Nesta trajetória, tive o privilégio de contar com excelentes colegas e orientados de iniciação científica, mestrado e doutorado. O grupo de estudos que coordeno - Nefer - tem sempre buscado crescimento na ciência e inovação, o que tem sido publicado nos melhores periódicos nacionais e internacionais. É um reconhecimento aos anos que tenho dedicado à pesquisa. Agradeço a todos os colaboradores, aos órgãos de fomento e a Ufla, por me oportunizarem esse reconhecimento.

Surpresa e satisfação foram as reações descritas pela professora Fatima ao encontrar seu nome nesta lista. "Como não caminhamos sozinhas/sozinhos compartilho esse reconhecimento com as centenas de alunas/os e pesquisadoras/es do Brasil e do exterior, com quem idealizei e executei experimentos e conduzi levantamentos de campo nos biomas brasileiros. Os resultados desses trabalhos amplamente coletivos, e de décadas, são centenas de artigos e livros publicados, entre outros tipos de produção, que ampliaram o conhecimento sobre a biodiversidade e a conservação do solo, bem como suas várias aplicações na agricultura".

Pensando sempre no potencial que suas pesquisas têm para gerar resultados que venham trazer impacto positivo para a sociedade, mesmo que em médio ou longo prazo, o professor Cleiton encontra motivação para suas ações. "A rotina é de muita colaboração, parceria e trabalho em equipe. Muitas vezes nós fazemos um trabalho de formiguinha, com cada pesquisador fazendo uma pequena contribuição para se chegar a um resultado maior e de impacto no futuro. Então, se os nossos trabalhos estão sendo usados nesse caminho, temos a indicação que estamos no rumo certo, e, de alguma forma, trabalhando em temas relevantes para a população", avalia.

O professor Gustavo comenta as exigências a desafios envolvidos na pesquisa. '´É muito importante saber trabalhar em equipe, buscar atualizar-se constantemente quanto aos aspectos científicos da sua área de pesquisa, ter muita automotivação e força de vontade para se adaptar constantemente na busca de financiamento para as pesquisas, no gerenciamento dos projetos com a grande burocracia das instituições públicas, além de ter que aprender a liderar e motivar equipes de forma humana. É importante atuar na formação efetiva de líderes aptos também à internacionalização. A limitação de recursos financeiros para desenvolver grandes ideias, para aquisição de equipamentos, deslocamentos das equipes e materiais de consumo é algo que dificulta avanços ainda maiores", ressalta.

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