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Matéria Jornalística /


Publicada em: 22/01/2025 22:25 - Atualizada em: 23/01/2025 13:18
Justiça concedeu habeas corpus a um dos acusados de Lavras preso na operação Coliseu

Advogado Luiz Henrique Fernandes Santana, que defende o homem que foi colocado em liberdade hoje

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Em novembro do ano passado, a Polícia Civil de Lavras prendeu dois homens, pai e filho, de 50 e 32 anos, na operação denominada Coliseu. Os dois foram detidos em São Paulo. Um terceiro, de 37 anos, estava sendo procurado e ele se apresentou na Depol de Lavras também no mês de novembro e foi preso.

Os três foram acusados de envolvimento em um esquema de fraude na construção civil. De acordo com a defesa dos acusados, eles tinham uma construtora em Lavras que sempre cumpriu com os contratos, porém, na pandemia da Covid-19, os negócios se complicaram. 

Ainda de acordo com o advogado de defesa, o ramo da construção civil envolve muito dinheiro e eles trabalhavam com dinheiro dos outros, pois tinham um capital pequeno e, com a pandemia, a construtora quebrou e os empresários não conseguiram cumprir todos os contratos.

Os investidores registraram boletins de ocorrências contra os três e, de acordo com a defesa, além dos registros dos boletins, uma das vítimas passou a fazer ameaças de morte aos três, devido a isso, eles fugiram de Lavras e passaram a ser procurados pela justiça.

O terceiro envolvido, que se apresentou em Lavras, foi preso e permaneceu na cadeia em regime fechado. Hoje, quarta-feira, dia 22, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais concedeu o habeas corpus impetrado pelo advogado Luiz Henrique Fernandes Santana (foto) em favor de seu cliente.

Os desembargadores entenderam que não justificava medida tão gravosa, pois as medidas cautelares seriam suficientes.

Sobre a investigação do caso:

Investigadores da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol) de Lavras realizaram, em novembro de 2024, uma operação denominada Coliseu, com o objetivo de cumprir mandados de prisão preventiva contra três investigados por estelionato e associação criminosa no município de Lavras e região. Os três são acusados da prática de estelionato usando duas empresas ligadas a construção civil, sendo uma construtora e uma incorporadora. Elas ficavam na rua Benedito Valadares, denominada Construtora Progence.

Eles estavam sendo investigados pela Polícia Civil de Lavras desde 2021. De acordo com a PC, embora as empresas fossem legalmente constituídas, elas eram utilizadas para aplicar golpes em clientes: os três firmavam contratos para a realização de obras, após receberem o dinheiro, elas eram abandonadas ou às vezes, nem mesmo iniciadas.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Leandro de Prada Macedo Costa, titular da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio, o trio chegou a lesar 17 pessoas, causando um prejuízo na ordem de R$ 1 milhão.

A Depol de Lavras, com o apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo, cumpriu mandado de prisão contra dois: pai e filho, ambos residiam no bairro Jardim Hubert, eles viviam atuando na construção civil de forma informal.

Na ocasião, a Polícia Civil de Lavras divulgou um cartaz com a fotografia do terceiro envolvido que ainda estava foragido.

De acordo com a PC, foram instaurados, no total, 18 inquéritos policiais para apurar os crimes.

 

 

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