Incêndios, quebras, falta de manutenção, atrasos e uma série de problemas que os ônibus da Gardênia vinham enfrentando
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A Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parceria (Seinfra) e o Departamento de Estrada e Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) realizaram na segunda-feira, dia 29, uma operação denominada Ponto Final, que tinha como objetivo apurar as denúncias de irregularidades da empresa de ônibus Gardênia. As denúncias eram relacionadas a atrasos, falta de segurança, estado de conservação dos coletivos e outras.
A Gardênia atende 107 municípios no Sul de Minas e outras regiões do Estado, entre os municípios atendidos está Lavras. Não existe uma linha nascente em Lavras, porém, os ônibus que fazem a linha entre Belo Horizonte Itajubá, Passos, Guaxupé e São Sebastião do Paraíso passam por Lavras e atende os passageiros.
Após a vistoria, o laudo foi desastroso para a Gardênia e a empresa Gontijo, que opera linhas com características similares e possui frota disponível para atendimento, assumiu temporariamente as linhas da Gardênia.
A Gontijo publicou nota nas redes sociais comunicando a substituição: "Visando assegurar o transporte dos usuários, tendo em vista a essencialidade do serviço, os veículos retirados de circulação foram substituídos emergencialmente por ônibus da empresa Gontijo".
A Viação Santa Cruz, de Mogi Mirim (SP), também foi convocada para operar linhas, após a retenção de ônibus da Gardênia por irregularidades anunciadas pela Seinfra.
No site da Gardênia não tem nenhuma menção a substituição das linhas pela empresa Gontijo. O fato é que a Gardênia vinha enfrentando dificuldades que se agravaram na pandemia. A empresa não tinha estrutura para se manter e no decorrer dos anos vinha acumulando problemas, o que resultou na operação Ponto Final, realizada pelos órgãos reguladores.
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