Esta foto que ilustra a matéria foi cortada de forma a identificar apenas a roupa da criança, ela é parte da foto originial que está sendo compartilhada por engano nas redes sociais. O objetivo é identificar qual fotografia que deve ser deletada, sem contudo expor ainda mais a criança
.
@jornaldelavras
@jornaldelavras
(35) 99925.5481
O crime que chocou Lavras e todo país, o assassinato de uma criança de 2 anos, degolada pela própria mãe, notícia que ganhou a mídia nacional ontem e hoje, provocou muita indignação nas pessoas e muitas delas se manifestaram nas redes sociais, algumas chegaram a pedir até a pena capital para a mãe da garotinha, outros falaram de problemas mentais.
As manifestações não se resumiram em agressão ou apontamento da condição psicológica da mãe da criança, mas também expressavam carinho com a menina brutalmente assassinada. Uma das manifestações de carinho provocou um transtorno muito grande para uma família em Lavras. Alguém, na melhor das intenções, prestou uma homenagem à garota postando uma rosa negra com a mensagem "Lavras de luto" e a foto de uma garotinha, como sendo Lídia Acsa da Silva Borges, a menina assassinada.
Acontece que a fotografia não é da pequena vítima, mas de outra criança, que por uma série de coincidências foi atribuída à menina morta. Uma das coincidências é que as mães - da criança brutalmente assassinada e a da criança que teve sua foto divulgada por engano - tem o mesmo nome, ambas se chamam Sabrina, ambas tem uma filha de dois anos, porém, apenas uma delas tem página no Facebook, exatamente a mãe inocente, de onde foi tirada a fotografia.
A foto compartilhada como sendo a da vítima é de uma criança que está bem e recebendo o carinho que sempre recebeu de sua família. A mãe da criança que teve a imagem divulgada por engano pede que a foto de sua filha pare de ser compartilhada, e que todas elas sejam deletadas dos celulares e computadores.
A família entende que a intenção da pessoa que distribuiu a foto não foi prejudicar ou ferir sentimentos, mas sanado o engano, pede que as postagens sejam apagadas, mesmo porque, a criança tem parentes que moram em outras cidades e Estados e o transtorno pode ser ainda maior.
|
|