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Matéria Jornalística /


Publicada em: 03/11/2025 14:50 - Atualizada em: 03/11/2025 22:38
Casos de registro de escorpiões disparam no Brasil e sinalizam "epidemia silenciosa"

O Tityus serrulatus, conhecido popularmente como escorpião-amarelo, é um escorpião típico do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste

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A alta incidência de acidentes com escorpiões está virando uma crise de saúde pública no Brasil, e a chegada do calor e das chuvas só agrava o problema. O cenário é grave: o Ministério da Saúde já registrou mais de 126,6 mil casos e confirmou 148 mortes no país até setembro deste ano. Alarmantemente, uma dessas fatalidades ocorreu aqui, em Lavras.

Esse aumento não é sazonal, mas uma "epidemia silenciosa" e histórica. Um estudo recente publicado na revista Frontiers in Public Health alertou que os casos de picadas cresceram 150% em menos de uma década, entre 2014 e 2023. O crescimento exponencial do problema é impulsionado por uma interação complexa, como o clima com verões mais quentes e a alternância entre secas e chuvas intensas favorece a proliferação, já que os escorpiões são criaturas altamente adaptadas a ambientes quentes e úmidos.

Também contribui o crescimento desordenado das cidades, com infraestrutura e saneamento inadequados, cria o habitat ideal. Os escorpiões usam a rede de esgoto como rota e invadem residências facilmente por encanamentos.

O acúmulo de lixo e materiais em áreas urbanas serve como abrigo e fonte de alimento abundante, como as baratas e grilos, por exemplo.

Em linha com essa tendência, o Radar Whitebook, uma ferramenta de inteligência artificial para análise de surtos de saúde registrou em setembro um aumento de 300% na procura por informações sobre picada de escorpião preto em relação aos meses de julho e agosto. Os três estados que lideram o ranking nacional são: São Paulo, com 28 mil casos; Minas Gerais vem na segunda colocação com 21 mil casos; e na terceira colocação aparece o estado da Bahia, com 12 mil casos. A capital paulista, por exemplo, viu um aumento de 27,3% nas ocorrências de um ano para o outro.

É fundamental que a população redobre os cuidados nesta época do ano, especialmente em áreas de risco, como terrenos baldios, pilhas de entulho, madeiras acumuladas e dentro de casa, inspecionando calçados e roupas. Lembrem-se: o escorpião não está apenas no mato, ele está se mudando para a cidade.

É bom salientar que os principais inimigos dos escorpiões são o gambá, o sapo, a coruja e a galinha de angola. Portanto, não expulse um gambá ou um sapo que você encontrar no seu quintal. Deixa-os, pois fazem uma "faxina" no ambiente.

 
 



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