
Imprevisto obriga agora a empresa transportadora a mudar a logística de transporte
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O gigantesco comboio que transporta uma megacarga industrial na BR-381, rodovia Fernão Dias, se tivesse cumprido o cronograma, sua jornada logística deixaria a Fernão Dias nesta terça-feira, dia 21 de outubro.
De acordo com o cronograma original, o veículo deixaria a Fernão Dias na altura de Perdões, ingressando na BR-354 para dar prosseguimento à sua viagem até o estado de Goiás. No entanto, um imprevisto mecânico de grandes proporções atrasou toda a operação.
A reportagem do Jornal de Lavras confirmou com a concessionária Arteris Fernão Dias na tarde de hoje que a megacarga permanece estacionada no mesmo local em Camanducaia, Sul de Minas, desde o dia 14 de outubro, com a viagem ainda "sem previsão" de ser retomada.
O monumental comboio, que mede 123 metros de comprimento, 7,30 metros de largura, conta com 44 eixos e 264 pneus e pesa impressionantes 850 toneladas, iniciou sua jornada em 9 de outubro, saindo de Arujá (SP) e entrando na BR-381 em Atibaia (SP).
A viagem foi bruscamente interrompida no dia 13 de outubro, na região de Camanducaia, após uma pane mecânica. O incidente inicial chegou a causar a interdição total da rodovia no sentido Norte (Belo Horizonte). No dia seguinte - dia14 - uma equipe especializada conseguiu, com muito esforço logístico, remover a carreta da pista de rolamento, estacionando-a em uma área fora da faixa de domínio da rodovia para reparos.
A peça transportada é um complexo sistema industrial de moagem, equipamento de altíssimo valor e essencial para atividades de grande escala, como mineração e processamento de materiais. O destino final da carga é uma fábrica do grupo da Votorantim Cimentos, localizada no município de Edealina, Goiás - uma cidade com menos de quatro mil habitantes. A previsão de chegada ao destino final, de acordo com o cronograma inicial, apenas para janeiro de 2026.
O prolongado período de inatividade - de quase oito dias até a data em que deveria ter mudado de rota - representa um impacto significativo em todo o planejamento logístico e financeiro da empresa responsável. A retomada do deslocamento depende da complexidade dos reparos técnicos no equipamento transportador.
Enquanto a equipe especializada trabalha no local, o comboio continua parado sob o acompanhamento e a segurança das equipes da Arteris Fernão Dias e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), aguardando uma solução que permita a continuidade de sua lenta e delicada viagem.
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