
A ponte do Nova Era pode estrangular o fluxo das águas e provocar enchente na região. Fotos: José Adir Ribeiro
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Com a iminente chegada da estação chuvosa, que se inicia na Primavera e se intensifica no Verão, os moradores da Zona Norte de Lavras, especialmente aqueles que residem às margens do Ribeirão Vermelho, estão expressando profunda preocupação com o risco de inundações.
Um grupo de moradores entrou em contato com a redação lembrando que as mudanças climáticas têm tornado o clima imprevisível, elevando a probabilidade de chuvas torrenciais desabarem sobre a cidade. Eles reconhecem que a prefeitura realizou a limpeza da parte canalizada do ribeirão, mas o foco da apreensão recai sobre o trecho não canalizado, que constitui a maior extensão do curso d'água.
A principal preocupação dos moradores é com os diversos pontos de estrangulamento existentes no leito não canalizado. Esses locais impedem o fluxo natural e eficiente da água em momentos de cheia.
O maior e mais citado fator de risco são os destroços remanescentes da ponte do Nova Era, que desabou em janeiro deste ano durante um forte temporal. Segundo os moradores, o tabuleiro da ponte, mesmo destruído, abaixou cerca de um metro e meio e se transformou em uma barreira perigosa. Essa estrutura pode facilmente funcionar como um grande represador natural, acumulando galhos, vegetação, entulho e lixo arrastados pela correnteza. Um represamento rápido e intenso da água durante chuvas fortes pode provocar o transbordamento imediato, trazendo sérios transtornos e prejuízos às residências da Zona Norte.
Diante do cenário de risco, a comunidade faz um apelo urgente à Prefeitura de Lavras e aos órgãos de Defesa Civil. As solicitações são claras e visam prevenir uma nova tragédia. Realizar uma limpeza completa e desassoreamento da parte não canalizada do Ribeirão Vermelho.
Eles pedem também a retirada de todos os destroços da ponte do Nova Era que se encontram no leito do ribeirão, eliminando o potencial ponto de represamento.
Os moradores enfatizam que a ação preventiva deve ser realizada o mais rápido possível, antes que o ciclo de chuvas intensas, previsto para começar e se estender até janeiro, traga inundações à região.




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