Pesquisadores da Ufla estão presentes em nove países: Burundi, Camarões, Costa do Marfim, Etiópia, Mali, Quênia, Senegal, Uganda e Tanzânia
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A Universidade Federal de Lavras (Ufla) foi destacada em reportagens especiais do programa Globo Rural, da TV Globo, exibidas nos dias 22 e 29 de junho, com reprise exibida também na Globonews, com uma audiência média de 29 milhões de espectadores.
A série, produzida em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores, apresentou os projetos "Aumento do Potencial Produtivo da Cultura do Algodão no Camarões" (Cotton Cameroun) e "Cotton Solos", desenvolvido no Mali.
A Ufla tem consolidadas parcerias institucionais em agricultura tropical, com foco em manejo do solo, produção de alimentos e qualificação de profissionais locais, no âmbito do projeto Mais Algodão, iniciado em 2013. Essa trajetória incluiu diversas missões a países africanos e visitas de produtores e lideranças parceiras à Instituição.
Atualmente, a Ufla se destaca como a instituição brasileira com o maior número de projetos de cooperação internacional com a ABC no continente africano, conduzindo seis iniciativas em Burundi, Camarões, Costa do Marfim, Etiópia, Mali, Quênia, Senegal, Uganda e Tanzânia. Todos esses projetos buscam fortalecer o setor algodoeiro por meio da transferência de tecnologias e conhecimentos desenvolvidos no Brasil, sempre respeitando as especificidades locais. Pesquisadores da Universidade atuam diretamente na formação de técnicos, compartilhamento de tecnologias agrícolas e instalação de Unidades Técnicas Demonstrativas (UTDs), visando aumentar a produtividade e melhorar as condições de vida das comunidades.
A reportagem exibida em 22 de junho focou no projeto Cotton Cameroun, desenvolvido no norte de Camarões. O programa mostrou a visita de especialistas camaroneses ao Brasil em março, onde participaram de capacitações sobre irrigação, preparo do solo e manejo do algodão no Centro de Difusão de Tecnologias Algodoeiras de Catuti (Ceditac), em Minas Gerais. O projeto já capacitou cerca de 290 técnicos locais em práticas como melhoramento genético de sementes, mecanização agrícola e conservação do solo.
No domingo seguinte, 29 de junho, o programa destacou o projeto Cotton Solos, realizado no Mali, o maior produtor de algodão da África na safra 2021–2022. Essa iniciativa vai além do aumento da produtividade, incluindo ações voltadas à saúde, saneamento e bem-estar das comunidades rurais, como a construção de banheiros sustentáveis, instalação de sistemas de captação de água e capacitação de parteiras. Mais de 250 técnicos e agricultores já foram treinados em temas como conservação de solos, uso de drones na agricultura e manejo de pragas. O Cotton Solos é coordenado pelo professor João José Marques (DCS/Esal/Ufla).
A delegação brasileira na missão no Mali contou com a participação do professor Marx Leandro Neves Silva, do pós-doutorando Milson Evaldo Serafim (IFMT), do doutorando Eduardo Macedo Severo (PPGCS/Ufla), do pesquisador da Epamig Fabio Aurélio Dias Martins, além dos tradutores da ABC Paulo Eduardo Prestes Cohen e Mohammed Hadjab, do analista de projeto Isaac José Barbosa Vergne, da embaixadora Isabel Cristina de Azevedo Heyvaert e da jornalista Janaína Ferraz Plessmann.
A exibição dessas reportagens amplifica a visibilidade das ações de diplomacia científica promovidas por instituições públicas brasileiras, demonstrando como a articulação entre tradição acadêmica e inovação tecnológica pode gerar impactos concretos, conectando continentes por meio da ciência e contribuindo para um futuro mais sustentável e colaborativo.
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