Quase um século de historia reduzido ao amontoado de escombros. Foto: Jornal de Lavras
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Na noite de ontem, terça-feira, dia 1º de julho, quem passava pela rodovia Zito de Abreu, conhecida como a Estrada do Madeira, presenciou uma cena inusitada e chocante: o velho Cruzeiro da Estrada do Madeira ardia em chamas. A cruz, que marcava aquele ponto há quase cem anos, foi completamente destruída.
A cena remeteu a imagens sombrias de intolerância, como as que eram vistas nos Estados Unidos nas décadas de 60 e 70, quando a organização supremacista Ku-Klux-Klan queimava cruzes em rituais de ódio contra negros e judeus.
Não se sabe ao certo o que motivou o incêndio. As hipóteses variam entre intolerância religiosa, vandalismo ou um acidente provocado por uma vela acesa colocada inadvertidamente no pé da cruz, local onde normalmente acontecem rituais de religiões de matrizes africanas.
O fato é que o Cruzeiro da Estrada do Madeira, um monumento histórico e símbolo de tradições religiosas em Lavras, foi destruído. Para que a cidade não perca esse importante marco, a reconstrução da cruz é fundamental, não apenas para preservar a memória local, mas também para reafirmar a importância das tradições religiosas na comunidade. A origem dos cruzeiros remonta aos primeiros séculos do cristianismo, sendo a cruz um símbolo usado para a cristianização e representando o triunfo eterno sobre a morte. A reconstrução do Cruzeiro da Estrada do Madeira representa a importância de preservar marcos religiosos e históricos.
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