Imagem ilustrativa extraída do site consuladosocial.com
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Uma reportagem publicada ontem, domingo, dia 22, no jornal Estado de Minas, intitulada "Sul de Minas tem índices mais baixos de crimes, mas não é ilha de paz", trouxe à tona dados importantes sobre a segurança na região. O estudo revelou que o Sul de Minas, apesar de apresentar os melhores índices de segurança entre os maiores municípios do estado, lida com uma criminalidade flutuante.
Um dado até então desconhecido para muitos lavrenses é que os crimes sexuais são mais representativos na criminalidade violenta dos municípios mais populosos do Sul de Minas, proporcionalmente, do que no conjunto dos 72 centros mineiros com mais de 50 mil habitantes.
De acordo com a reportagem, o estupro chega a compor 5,1% da criminalidade mais brutal na região, com picos notáveis em duas cidades: Varginha, com 9,6%, e Lavras, com 8,9%. Esse percentual é significativamente maior do que o índice geral de 3,3% verificado nas grandes cidades de Minas Gerais.
No caso do estupro de vulnerável, o patamar atingiu 14,2% na região, com picos ainda mais alarmantes em Guaxupé (29,5%) e São Sebastião do Paraíso (27%), em comparação com a média estadual de 8,2% para essa mesma categoria.
De forma geral, os 12 maiores municípios do Sul de Minas agregam os índices mais baixos de violência do estado. Por esse motivo, ataques a caixas eletrônicos e bancos, que são crimes menos frequentes, causam um impacto desproporcional na rotina dos cidadãos.
Entre essas cidades, Três Corações, com 75.485 habitantes, destaca-se negativamente na taxa de homicídios, registrando 9,2 vítimas por grupo de 100 mil pessoas, o que a coloca na 42ª pior posição estadual nesse critério. Alfenas, com 78.970 habitantes e 179,8 crimes violentos por 100 mil habitantes, ocupa a 15ª posição em violência geral.
As demais cidades da região avaliadas no ranking são Extrema, Guaxupé, Itajubá, Lavras, Passos, Poços de Caldas, Pouso Alegre, São Sebastião do Paraíso, Três Pontas e Varginha.
Os dados levantados pela reportagem acendem um alerta para a necessidade de atenção específica às particularidades da criminalidade em cada região, mesmo em áreas com índices gerais de segurança favoráveis.
Diante do quadro apresentado pela reportagem do jornal Estado de Minas, esses dados específicos levantados sobre crimes sexuais no Sul de Minas acendem um alerta para a necessidade de atenção às particularidades da criminalidade em cada região, mesmo em áreas com índices gerais de segurança favoráveis deveriam gerar campanhas de conscientização ou ações de segurança mais direcionadas.
Leia a matéria na íntegra no jornal Estado de Minas clicando aqui.
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