As vacinas ainda são os métodos mais eficazes para prevenir as doenças, tanto a gripe quanto a Covid
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As autoridades de saúde em Minas Gerais expressam preocupação com o cenário atual de doenças respiratórias. Embora a influenza tenha se tornado a principal causa de surtos e hospitalizações, a Covid-19 ainda apresenta uma taxa de letalidade alarmante entre pacientes internados: 20% (um quinto) das pessoas hospitalizadas com coronavírus este ano em Minas Gerais vieram a óbito. Isso contrasta com a taxa de letalidade da influenza, que é de 9,2%.
Apesar de a influenza ter, pela primeira vez nesta década, superado o número de internações por Covid-19, a alta letalidade do Sars-CoV-2 reforça a urgência de que grupos de risco se vacinem contra ambas as doenças, conforme preconizam especialistas e autoridades de saúde.
Segundo dados do Painel Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), atualizados em 12 de junho, a Covid-19 tem uma taxa de letalidade que atinge 19,1% dos pacientes internados no estado, que se encontra em situação de emergência em saúde. Das 665 pessoas hospitalizadas com quadros graves de coronavírus neste ano, 127 morreram.
Já influenza a taxa de letalidade é de 9,24%. Foram registradas 1.710 hospitalizações e 158 óbitos em igual período. Vale ressaltar que a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pode ser causada por outros vírus, como o sincicial e o rinovírus, além de fungos ou bactérias.
Dados da SES-MG de 2023 a 2025 indicam que a maioria das mortes por Covid-19 e influenza ocorreu entre pessoas com o esquema vacinal incompleto ou desatualizado. Este fato sublinha a importância crítica da vacinação em dia para evitar o agravamento dos casos e novos óbitos, especialmente entre os públicos mais vulneráveis, como crianças e idosos.
No caso da influenza 83,9% dos óbitos foram de pessoas com vacinação anterior à temporada vigente ou esquema incompleto; 11,9% não estavam vacinadas. Já a Covid-19 foram 75,7% das mortes ocorreram em pessoas com vacinação atrasada ou incompleta, e 8,3% entre não vacinadas.
As mortes se concentram principalmente em crianças de 0 a 9 anos e idosos com mais de 60 anos, reforçando a necessidade urgente de aumentar a cobertura vacinal. As vacinas são oferecidas gratuitamente na rede pública, mas as metas de cobertura vacinal ainda não foram atingidas, o que intensifica o risco para a população mineira.
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