Irani Gomes, presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados do Petróleo de Minas Gerais. Foto: Sindtanque
.
![]() |
@jornaldelavras |
![]() |
@jornaldelavras |
![]() |
(35) 99925.5481 |
Uma paralisação por tempo indeterminado de caminhoneiros que transportam combustíveis da Vibra Energia, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), teve início na madrugada desta segunda-feira, dia 9. A greve, que pode afetar diretamente o abastecimento de combustíveis em postos de Lavras e de todo o estado, mobilizou dezenas de caminhões-tanque na entrada da base da Vibra, impedindo a movimentação.
Os grevistas reivindicam o pagamento do piso mínimo de frete e do vale-pedágio obrigatório, ambos regulamentados por lei e pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Essa é uma pauta antiga e fundamental para a categoria, que busca melhores condições de trabalho e o cumprimento de direitos.
O Sindtanque-MG (Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais) declarou total apoio ao movimento. Segundo o presidente da entidade, Irani Gomes, a decisão de paralisar as atividades é compreensível, pois há anos as leis que garantem o piso de frete e o vale-pedágio vêm sendo descumpridas pela Vibra e outras distribuidoras que atuam no estado.
A principal preocupação, conforme Irani Gomes é o impacto no abastecimento de combustíveis. Se a greve persistir, postos de gasolina e aeroportos em Minas Gerais podem ter seus estoques comprometidos em poucos dias. Ele explica que, geralmente, não há abastecimento de combustíveis durante o final de semana, o que significa que muitos postos já iniciaram a semana com uma quantidade reduzida de estoque, tornando a situação ainda mais crítica.
A população é aconselhada a acompanhar os noticiários e, se possível, planejar o abastecimento de seus veículos, pois a continuidade da greve pode gerar filas e até falta de produtos nas bombas.
|
|