Plenário da Câmara Municipal de Nepomuceno, que na noite de ontem, cassou, pela primeira vez na história da cidade, um vereador
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Na noite de ontem, os vereadores de Nepomuceno se reuniram e definiram pela cassação do mandato do vereador Marcelo Henrique de Mello Alves (PODE), ele está preso em Lavras devido a uma acusação de violação sexual mediante fraude. A vítima do parlamentar foi um adolescente de 15 anos.
A reunião da Câmara de Nepomuceno teve início às 19h e a votação foi aberta, todos os dez vereadores daquela Casa Legislativa votaram pela cassação de seu mandato. Uma hora e dez minutos depois do inicio da sessão, o presidente da Câmara, vereador Túllio Ian Marangoni de Morais (Republicanos), anunciou o resultado da votação.
Também foi convocado para assumir a vaga deixada pelo vereador Marcelo, o suplente Washington Correa Lima Neto (PODE). Washington será empossado ainda esta semana, em reunião extraordinária a ser marcada.
A comissão processante que levou a plenário as acusações foi formada pelos vereadores Marcos Memento (PT), Mariana Dessimoni (União) e Rogério Pedroso (PL). Eles analisaram as provas, conversaram com testemunhas e vítimas e apresentaram um parecer ao plenário da câmara, que votou a decisão final sobre o vereador. Este foi o primeiro caso de cassação de mandato de um parlamentar em Nepomuceno.
Relembre o caso
Vereador Marcelo Henrique de Mello Alves, preso acusado de violação sexual contra adolescente
No dia 27 de março, o delegado de Nepomuceno, Bruno Bastos, prendeu o vereador Marcelo Henrique de Mello Alves (Podemos), acusado de violação sexual de um adolescente de 15 anos.
Sua prisão foi motivada por um boletim de ocorrência registado na madrugada de terça-feira, dia 25 de março, depois que a Polícia Militar foi acionada pelo plantonista da Santa Casa de Nepomuceno. Segundo o plantonista, havia dado entrada naquela unidade de saúde um adolescente de 15 anos vítima de abuso sexual.
O menor contou que depois de uma conversa com o parlamentar via WhatsApp, o vereador o convidou para ir até sua casa para, segundo o menor, entregar um objeto.
No entanto, no domingo, dia 23, ainda conforme relatou a vítima para a polícia, ao chegar na casa e entrar em um quarto, o vereador teria fechado a porta e cometido o ato sexual sem o consentimento da vítima. Os sinais de abuso foram constatados pela equipe médica da Santa Casa.
O vereador foi procurado pela Polícia Militar e, segundo a PM, e ele negou as acusações.
O delegado Bruno Bastos disse que a prisão do parlamentar foi decretada de forma preventiva e que ele seria, depois de ouvido pela autoridade competente, trazido para o Presídio Estadual de Lavras. Ainda de acordo com o delegado Bruno Bastos, o vereador tem uma extensa ficha criminal.
O agora ex-vereador Marcelo Henrique de Mello Alves ainda não foi julgado pela Justiça. A Câmara julgou Marcelo não pelo crime cometido, mas pela quebra de decoro.
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