Advogado Luiz Henrique Fernandes Santana, que defende um dos acusados de envolvimento em esquema de fraude na construção civil em Lavras

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Segundo o advogado Luiz Henrique, seu cliente, de 37 anos, se apresentou na Delegacia de Polícia Civil em Lavras espontaneamente.

O advogado disse ainda que os acusados – três sócios – são pessoas sem nenhuma mácula em seus antecedentes.

Segundo o advogado Santana, em 2019, por já trabalharem no ramo da construção civil, eles iniciaram uma pequena empresa para legalizar a informalidade. Tudo corria bem até que foram surpreendidos, como todo o mundo, com a chegada da pandemia da Covid-19, quando os materiais de construção foram majorados em 300%. Sem contrato que garantisse o repasse desses custos foi inviabilizando a continuidade de algumas obras, porém, eles ainda conseguiram entregar inúmeras obras até a inevitável falência da empresa, fato este que aconteceu em todo o país com diversas empresas de ramos diversificados.

Ainda de acordo com o advogado, após a falência da empresa, os pequenos empresários venderam bens pessoais, fizeram acordos, chegando a pagar alguns credores.

Sobre a saída deles de Lavras, o advogado Luiz Henrique Santana apresentou um elemento novo: uma das "vítimas do suposto esquema" passou a ameaça-los dizendo pertencer a uma facção criminosa, ele ainda chegou a apedrejar a casa de um dos sócios. Temendo pela sua segurança e de seus familiares, ele e os outros dois deixaram a cidade e foram procurar um lugar seguro para morar e trabalhar, para recomeçar a vida e cumprir com os acordos firmados dentro de suas possibilidades.

O advogado chamou a Operação Coliseu e sua ampla divulgação de "operação midiática", o que, segundo ele, "não trazem a efetividade para que haja acordos e recebimento dos prejuízos, a não ser animosidade entre os contratantes". O advogado Luiz Henrique Fernandes Santana disse que "Tudo será devidamente esclarecido nos autos do processo, demonstrando que os acusados não tiveram dolo em prejudicar nenhum cidadão de nossa cidade".