
Négis Rodarte, advogado criminalista que se destaca pelos conhecimentos jurídicos e pela oratória
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O brutal assassinato do advogado Marcelo Andrade Mendonça, de 43 anos, ocorrido na última sexta-feira, dia 14 de novembro, dentro de seu próprio escritório em Viçosa, na Zona da Mata mineira, provocou uma forte e imediata reação institucional da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais (OAB-MG). Em uma demonstração de repúdio e compromisso com a classe, a Seccional Mineira criou uma Comissão Especial de Assistência à Acusação para acompanhar de perto a investigação.
O crime ocorreu durante uma reunião profissional. Marcelo Mendonça se encontrava com um cliente de 53 anos para a entrega de um documento. Segundo relatos, a conversa escalou rapidamente para uma discussão acalorada. No auge da exaltação, o cliente sacou uma faca e desferiu um golpe na região torácica do advogado.
Marcelo foi socorrido e levado às pressas para o Hospital São Sebastião, em Viçosa, mas, devido à gravidade do ferimento, não resistiu e veio a óbito. O suspeito foi preso em flagrante por homicídio consumado, com o instrumento do crime sendo apreendido pela perícia.
A morte violenta do colega e no exercício da profissão mobilizou a alta cúpula da OAB-MG. O presidente da Seccional Mineira, Gustavo Chalfun, que é lavrense, mas trabalha em Varginha, destacou a gravidade do ocorrido: "Este crime representa um grave atentado à dignidade da advocacia e aos valores fundamentais do Estado Democrático de Direito. Não mediremos esforços na defesa intransigente das prerrogativas profissionais e da segurança de todos os advogados e advogadas".
Para garantir uma apuração rigorosa e transparente, o presidente Gustavo Chalfun nomeou um time de especialistas para compor a Comissão Especial e com o objetivo de trazer a experiência de um dos mais respeitados criminalistas do estado, Chalfun designou o advogado Négis Rodarte.
Négis Rodarte, um nome de renome no Direito Criminal em Minas Gerais e figura central na Subseção de Lavras (OAB-MG, 17ª Subseção), atuará como membro chave da força-tarefa. Rodarte é conhecido por sua atuação destacada, sendo também Conselheiro Seccional e Presidente da Comissão de Direito Processual Penal da OAB/MG, o que lhe confere a autoridade técnica e institucional necessária para monitorar o caso. Sua nomeação garante que a OAB terá uma presença firme e especializada, oriunda da própria região do Sul de Minas, no acompanhamento do inquérito.
A Comissão de Assistência à Acusação tem um mandato abrangente, ela vai acompanhar de perto todos os trâmites da investigação e garantir a responsabilização criminal do agressor, levantar informações junto às autoridades e representar formalmente a OAB em todos os atos processuais.
A comissão vai elaborar um relatório técnico detalhado em até dois meses, com propostas concretas de medidas de segurança e defesa das prerrogativas que visam proteger a advocacia em todo o estado contra futuras agressões no exercício da profissão.
A mobilização da OAB-MG e o envolvimento de nomes de peso como Négis Rodarte sublinham a seriedade com que a Ordem está tratando o atentado, reafirmando que a advocacia não será silenciada.
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