Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que já foi informada sobre o atentado a casa dos agentes penitenciários de Campo Belo
Nos primeiros minutos da madrugada de hoje, a sala de operações da Polícia Militar da cidade de Campo Belo recebeu uma ligação de uma agente penitenciária informando que uma bomba de grande poder de destruição foi colocada na casa onde ela e mais dois agentes penitenciários moram. Imediatamente os policiais militares foram para o bairro Oliveiros, onde havia ocorrido a explosão.
No local os policiais militares constataram danos generalizados na casa, como a destruição total da lateral direita do imóvel, que caiu, também no portão lateral e a laje do corredor. Nas paredes internas provocou grandes rachaduras, além da destruição total de uma parede de vidro. A lateral esquerda da casa foi toda afetada, tendo surgido grandes rachaduras. Os vidros da frente da casa foram todos destruídos.
Segundo as vítimas, o poder de destruição da bomba foi semelhante a uma dinamite. Os agentes que habitam a casa foram recém-contratados pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi). Tanto os agentes penitenciários quanto a polícia acreditam que o atentado foi em represália do crime organizado, uma vez que os agentes penitenciários tem intensificado a vigilância na cadeia pública da cidade e realizado apreensões de drogas nos últimos dias.
Os agentes tiveram de desocupar o imóvel, já que ele corre o risco de desabamento, já que a estrutura também foi afetada pela explosão. O atentado à casa dos agentes penitenciários de Campo Belo foi comunicado a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, bem como a Secretaria de Estado de Segurança Pública.
Campo Belo está na área de abarangência do 8º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Lavras, e a Delegacia de Polícia daquela cidade está na área de abrangência do Sexto Departamento de Polícia Civil, também com sede em Lavras.