Parque Municipal "Américo Renné Gianetti", uma das maiores reservas verdes de Belo Horizonte
Técnicos da Universidade Federal de Lavras (Ufla) estão realizando um trabalho de levantamento da flora de Belo Horizonte. O trabalho, que levará ainda mais de um ano, já revelou uma surpresa: a flora da capital mineira é maior e mais diversificada do que se esperava.
Até o momento já foram catalogadas durante o inventário pelo menos 50 mil árvores e 50 espécies a mais do que era estimado. Até então, a previsão era de, no total, ao final do inventário, ter 200 tipos diferentes de plantas, totalizando 300 mil unidades. As espécies de árvores mais comuns encontradas em Belo Horizonte são as sibipirunas, ipês, fícus, bauhínias, quaresmeiras e murtas.
Atualmente os técnicos de Lavras estão trabalhando na região Noroeste da capital mineira, onde se localiza o bairro Padre Eustáquio, um dos mais arborizados de Belo Horizonte. A próxima região a ser trabalhada é a Oeste.
Os técnicos da Ufla coletam todas as informações possíveis sobre as árvores e os dados alimentarão um banco de dados com todas as informações sobre as espécies encontradas. Através dos dados, os técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente poderão planejar podas, controlar pragas e até prever quedas de árvores.
Belo Horizonte é a primeira cidade no Brasil a fazer o inventário de suas árvores, a coleta está sendo realizada por técnicos de Lavras, mas depois, os próprios especialistas da Prefeitura de Belo Horizonte atualizarão os dados.
O levantamento é feito visualmente por 15 técnicos da Universidade Federal de Lavras, divididos em cinco equipes. O registro é feito em tablets. A previsão é a de que o levantamento seja concluído até o fim de 2013.