Alguns integrantes do grupo Ghirassol, durante mobilização na praça Dr. Augusto Silva. Foto extraída do site grupoghirassol.wordpress.com
Em Lavras existe um grupo de pessoas que dedica grande parte de seu tempo a atender e apoiar pessoas com problemas renais crônicos e pacientes portadores do vírus HIV. Eles lutam pra dar melhores condições de vida a estas pessoas, sobretudo para aquelas pessoas que, além de ter de conviver com a doença, não tem recursos financeiros. E estas pessoas sofrem também com um outro problema: o preconceito.
O preconceito está enraizado na cultura humana, mas o que falta é esclarecimento; o preconceito discrimina e exclui. O preconceito é algo que está intimamente ligado a falta de informação, por exemplo: antigamente, e ainda nos dias de hoje, muito condena-se o homossexualismo como sendo a principal forma de transmissão do HIV, contudo, é crescente o número de heterossexuais que são infectados e transmitem a doença.
Sensíveis a este problema e outros enfrentados pelos pacientes, um grupo de pessoas mais esclarecidas e que atuam na área da saúde, se organizaram e mantêm uma instituição onde estas vítimas das doenças e do preconceito possam ser amparadas. Estas pessoas fundaram o Grupo Ghirassol, uma Organização Não Governamental (ONG) que sobrevive com parcerias estabelecidas com hospitais e setores ligados a saúde pública e precisa muito de doações.
Esta semana foi eleita a nova diretoria do Ghirassol, que ficou assim constituída: presidente: Michele Rocha Gomes; vice-presidente: Juliano Antônio de Paula; tesoureira: Vânia Maria Rodrigues; Conselho Fiscal: Vera Lúcia de Oliveira, Francisco Antônio de Jesus, Leandro Moretti. Suplentes do Conselho Fiscal: Adélia Bento Rosa da Silva, Francienir Rodrigues Teixeira Brilhante e Rose Mary Pereira de Castro.