Alunos no campus da Ufla. Foto extraída do site da Universidade Federal de Lavras
Professores da Universidade Federal de Lavras (Ufla) e da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) decidiram, em assembleias realizadas hoje, terça-feira, dia 15, pela paralisação proposta pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). A Ufla e a Ufop paralisarão suas atividades a partir de quinta-feira.
A decisão de paralisar as aulas na Universidade Federal de Lavras (Ufla) partiu de um anúncio divulgado na tarde de ontem, segunda-feira, dia 14, depois de uma reunião da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Lavras (Adufla).
A paralisação, segundo a Adufla, será por tempo indeterminado e o indicativo de greve foi aprovado pela maioria durante assembleia realizada. O presidente da Adufla, professor Samuel Pereira de Carvalho, está hoje em Brasília para participar da assembleia do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), onde a Adufla é filiada.
A votação em Lavras foi esmagadora: 103 docentes que participaram da assembleia foram favoráveis à paralisação, quatro contrários e oito preferiram a abstenção.
Ontem, segunda-feira, o governo federal publicou medida provisória garantindo aumento de 2% a 31% nas remunerações de carreiras como a da Previdência, da Saúde e do Trabalho (CPST) e do Plano Geral de Cargos (PGPE), de um total de 15 categorias. Ao todo, 937,6 mil servidores serão contemplados, entre ativos, aposentados e pensionistas.
De acordo com a medida provisória, cerca de 140 mil docentes terão reajuste de 4%, retroativo a março, sobre a Retribuição por Titulação da Carreira do Magistério Superior (RT), além da incorporação ao vencimento básico das Gratificações Específicas do Magistério Superior (Gemas) e de Atividade Docente do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (GEDBT).