Peixe Vivo é um programa da Cemig voltado à conservação da fauna aquática em áreas de abrangência de usinas da empresa. Foto ilustrativa
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), desenvolve um programa voltado à conservação da fauna aquática em áreas de abrangência das usinas da companhia; o programa, denominado Peixe Vivo, é uma parceria estabelecida entre a Cemig e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Lavras (Ufla), PUC Minas e Cefet-MG, que tem por objetivo buscar desenvolver ferramentas para avaliar a qualidade ambiental e subsidiar a restauração de habitats em área de soltura de alevinos nos reservatórios da Cemig.
A equipe de pesquisadores coleta insetos, peixes e vegetação ripária, e abióticos, para estudar como o fluxo hidráulico, assoreamento e ocupação humana afetam estas áreas. Os materias são coletados duas vezes nos reservatórios, uma no período de seca, com foco nas drenagens formadoras da bacia principal, e uma segunda no final do período chuvoso, com foco no reservatório.
Em Três Marias, onde os técnicos se reuniram, alguns resultados preliminares já demonstram a eficácia da ferramenta. Áreas com baixa qualidade ambiental, qualidade intermediária e ainda preservadas foram diagnosticadas por meio de um extenso esforço amostral, que contou com 40 pontos no reservatório e 40 nos riachos da bacia de drenagem. Os resultados permitem que se faça um amplo diagnóstico do estado de conservação da bacia de drenagem do reservatório e possibilitarão que medidas mais efetivas de mitigação de impactos ambientais sejam tomadas por prefeituras, órgãos ambientais, empresas e comunidade.
O projeto, que tem um investimento de R$ 2 milhões, contempla, além de Três Marias, os reservatórios de Nova Ponte, São Simão e Volta Grande.