Mesmo com as chuvas bandeira tarifária, a de escassez hídrica, se estenderá até abril
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Passada as festas de fim de ano é hora de começarmos a nos preocupar com o que nos espera. É hora de preparar o bolso para os reajustes em cadeia que devem ocorrer já no início deste ano que começou, acompanhando a inflação acima de dois dígitos registrada no ano passado.
Vem aí: mensalidades escolares, passagem de ônibus, conta de luz e Imposto de Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), esses são alguns exemplos de despesas que virão com aumentos em torno de 10% neste ano, com exceção do IPVA, que o Governo do Estado disse que foi congelado, mas de qualquer forma vai pesar no bolso.
A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), já está na casa dos dois dígitos, ela registrou alta de 10,74% no acumulado em 12 meses até novembro. Os contratos de aluguéis, reajustados pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) terão alta ainda maior, de 17,78%. Ao longo da pandemia, proprietários e inquilinos buscaram indexadores mais baixos, como o IPCA, para evitarem aumento acima da capacidade de pagamento. Agora, porém, será preciso muita disposição de ambas as partes, novamente, para renegociarem os contratos.
Ao longo de 2021 faltou chuva e por isso os preços dos alimentos foram para "o espaço", também deixou a conta de luz mais cara e uma nova bandeira tarifária, a de escassez hídrica, que adiciona R$ 14,20 a mais para cada 100 kWh consumidos e se estenderá até abril.
Os combustíveis, que acompanham a alta do dólar e a variação das cotações do petróleo no mercado internacional foi uma das maiores fontes de pressão para a inflação em 2021 e deve continuar em 2022. A gasolina acumula, em 12 meses até novembro, alta de 50,78%; o etanol, de 69,40%; e o diesel, de 49,56%.
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