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Publicada em: 30/09/2021 14:52 - Atualizada em: 30/09/2021 20:35
Sindicatos dos caminhoneiros cogitam paralisação depois do reajuste do diesel
Com o reajuste, o litro do óleo diesel está sendo vendido em Minas Gerais até a R$ 5,40

Greve dos caminhoneiros em 2018, quando eles ocuparam acostamento e pátios dos postos de combustíveis ao longo da BR-381. Foto de Arquivo:Jornal de Lavras

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Depois que a Petrobrás anunciou o reajuste do preço do litro do diesel, que já está valendo desde ontem, quarta-feira, dia 29, provocou uma revolta entre sindicatos que representam os caminhoneiros. Há, inclusive, articulações para uma possível greve.

Esta foi a décima vez que o preço do diesel este ano teve alterações, o histórico de aumentos começou em janeiro, no dia 26, quando a petroleira confirmou o aumento do preço médio do diesel, que passou a ser de R$ 2,12 por litro, mais R$ 0,09.

No dia 8 de fevereiro o diesel voltou a subir, o preço do litro, R$ 2,24, foi reajustado em mais R$ 0,13. Dez dias depois, dia 18 de fevereiro, novo reajuste, o diesel que saía da refinaria a R$ 2,58 ganhou mais R$ 0,34 de aumento.

Dez dias depois, dia primeiro de março, o diesel ganhou mais um reajuste de R$ 0,13 por litro e o combustível passou a custar R$ 2,71. Nesta data também a Petrobrás anunciou que o preço estava alinhado ao mercado internacional, por isso a diferença entre o último anúncio.

Uma semana depois, dia 8 de março a Petrobras anunciou o quinto aumento do diesel do ano, o litro passou a ser R$ 2,86, com reajuste de R$ 0,15 por litro.

Passados 16 dias depois, dia 24 de março, a petroleira anunciou a redução dos preços dos combustíveis em R$ 0,11. Diesel passou a custar R$ 2,75 por litro, mas no dia 15 de abril foi anunciado um aumento de 3,7% no diesel para as distribuidoras. Combustível passou a custar R$ 2,76 na refinaria da estatal.

No dia 30 de abril, 14 dias depois, outro anuncio de redução de cerca de 2% no preço do litro nas refinarias, foi uma queda de R$ 0,05 e o litro passou a custar R$ 2,71, mas no dia 5 de julho ele foi reajustado novamente e passou de R$ 2,71 para R$ 2,81, ganhou R$ 0,10 por litro.

Agora, dia 29 de setembro, ontem, novo reajuste e o litro passou, de R$ 2,81 para R$ 3,06, um aumento de mais R$ 0,25 por litro na refinaria.

O histórico de aumentos deixa quem depende do combustível para trabalhar apreensivo, visto que o preço do transporte de carga já está no limite, garantem os representantes dos caminhoneiros e, agora, o presidente Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais (Setcemg), Gladstone Lobato, reforça que o preço não fica só nesse reajuste inicial, já que a alteração é feita para as distribuidoras e toda a cadeia também precisa se adequar.

Após o anúncio do reajuste, o presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados do Petróleo de Minas Gerais (Sindtanque), Irani Gomes, foi às redes sociais afirmar que a categoria "vai cruzar os braços a qualquer momento em Minas".

Irani Gomes, afirmou que líderes da categoria em vários estados estão se mobilizando para fazer uma paralisação.

"Neste momento estamos nos mobilizando para essa paralisação. Não vamos divulgar a data, mas pode acontecer a qualquer momento, está movimentando toda a categoria em outros estados como em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Goiás e Distrito Federal. Estamos nos reunindo todos os dias para definir como será, mas já estamos caminhando para essa paralisação", afirmou Irani.

Segundo Irani Gomes, há possiblidade de outras lideranças aderirem à paralisação. "Todos estão insatisfeitos e temos conversado com outros segmentos dentro do transporte para aderir à paralisação".

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