Vista parcial de Santo Antônio do Amparo, cidade em que ocorreu os dois homicídios
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Um crime passional acontecido em São Sebastião da Estrela, no município de Santo Antônio do Amparo e que teve um final em Perdões, na manhã de terça-feira, dia primeiro, deixou chocada a região de Lavras. O frentista Jonathan Henrique Ribeiro, de 23 anos, inconformado com a separação, matou a mulher, a sogra e depois se matou com um tiro na cabeça.
Tudo começou quando a Polícia Militar foi acionada para comparecer ao distrito de São Sebastião da Estrela, onde haviam sido cometidos dois crimes, o primeiro foi às 7h da manhã, quando o frentista foi até a porta da escola estadual "Alberico Ferreira Naves", atrás de sua ex-namorada Laiane Aparecida de Carvalho, natural de Perdões, com quem ele tinha um filho de um ano e oito meses.
Na porta da escola, Jonathan efetuou três disparos com um revólver calibre 38, sendo que um deles atingiu a cabeça e os outros o tórax da vítima, que caiu ao solo em frente à escola onde estudava. Populares e o diretor da escola, Edson Arriel, onde ela estudava, socorreram Laiane e a levaram para o Hospital Regional de Santo Antônio do Amparo, onde ela deu entrada já sem vida.
Após matar a namorada, Jonathan foi até a casa de sua sogra, Rosa Aparecida de Paula Carvalho, 35 anos, onde também estava morando Laiane e seu filho, depois que separou do rapaz há cerca de um mês, e efetuou outro disparo, desta vez contra a sogra, que morreu no local.
O rapaz pegou a criança e fugiu no automóvel Ford Escort placas BWM-9966, de Perdões, foi até o sítio Jatobá, de propriedade de seus pais, onde deixou a criança. Depois fugiu para Perdões e se escondeu na casa onde morava naquela cidade.
O fato foi comunicado à Polícia Militar de Perdões, que se deslocou para o local, sendo recebida com tiros. A Polícia Civil também se deslocou para o local para ajudar a PM na prisão do frentista, e os policiais civis também foram recebidos à bala, um dos tiros atingiu o pára-brisa de uma das viaturas da PC.
Reforços foram solicitados ao 8º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Lavras, que enviou mais viaturas e homens, além do major Ivan Raimundo Teixeira Alves, militar especialista em negociações em situações difíceis. Além do negociador, o próprio comandante do 8º, coronel Luiz Rogério de Assis, também se deslocou para Perdões.
Mesmo com toda a habilidade, o major Ivan não conseguiu convencer o frentista a se entregar, ele dizia sempre que sairia da casa morto. Freqüentemente ele efetuava disparos contra os policiais civis e militares, de uma das janelas da casa.
Em dado momento, o autor deixou o interior de sua residência e chegou até a varanda de sua casa e, na frente de todos os policiais e testemunhas, ele aproximou a arma de sua cabeça e disparou. O projétil atravessou sua cabeça e ele teve perda de massa encefálica, porém, Jonathan continuava vivo.
Imediatamente ele foi conduzido para a Santa Casa de Perdões. Diante da gravidade do ferimento ele foi transferido para o Hospital Vaz Monteiro, em Lavras, onde foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas não resistiu e morreu.
A Polícia Civil recolheu o revólver Taurus, calibre 38, com numeração raspada e muita munição. Além do coronel Luiz Rogério, compareceu ao local o subcomandante do 8º, major Flávio Márcio Valério, diversos oficiais, 20 agentes da Polícia Civil da 30ª Delegacia Regional de Segurança Pública (Depol) de Lavras e da delegacia de Perdões. A mãe do frentista foi levada até o local para poder tentar convencê-lo a se entregar; ela assistiu ao suicídio do filho.
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