Prédios abandonados das oficinas da EFOM. Abaixo, destaque da dimensão da estrutura de um dos galpões . Fotos: Jornal de Lavras
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No dia 2, quarta-feira, estará fazendo 94 anos que os prédios das oficinas da Estrada de Ferro Oeste de Minas (EFOM) foram inaugurados. Seria motivo de festa se aquelas imponentes estruturas físicas estivessem sendo usadas para alguma coisa. O que vemos hoje é a degradação de um patrimônio público.
Os prédios foram inaugurados depois da interferência do engenheiro Agostinho de Castro Porto, diretor da Estrada de Ferro Oeste de Minas, que solicitou ao presidente Wenceslau Braz, a continuação das obras dos galpões da EFOM, paralisadas por falta de verbas. Na tarde do dia 2 de março de 1917 os prédios foram inaugurados com muita festa em Lavras.
O que vemos hoje são prédios que servem para abrigar mendigos, drogadas e esconderijo de marginais. A tentativa de reaver aqueles prédios para o município, já que o terreno foi doado pelo povo de Lavras para a construção, é antiga; a luta teve início ainda na administração do ex-prefeito Carlos Alberto Pereira. Depois disso, a prefeita Jussara Menicucci, em seus dois mandatos, vem dando continuidade à luta.
São cinco galpões que poderiam estar abrigando uma escola profissionalizante, eventos, exposições industriais, um teatro municipal, um museu e outros.
Enquanto isso, a Zona Norte sofre com a estagnação provocada pela linha férrea, com a degradação dos prédios, com o gargalo no trânsito provocado pelo pontilhão estreito, que dificulta o acesso dos automóveis.
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