Foto ilustrativa de poluição fluvial
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Na reunião da Câmara Municipal na segunda-feira, dia 14, o vereador Marcos Cherem (foto à direita) fez uma denúncia de agressão ao meio ambiente: ele apresentou uma série de fotografias de uma descarga de esgoto e de produtos químicos no ribeirão dos Fonsecas, na zona rural de Lavras.
Uma das fotografias mostrou uma capivara morta às margens do ribeirão, que vem sofrendo com a poluição há anos e, até o momento, nenhuma providência concreta foi tomada. O que se sabe é que alguém solta, às vezes na calada da noite, uma descarga de produtos químicos e esgoto que vem matando a fauna e a flora do ribeirão.
Cherem lembrou, inclusive, que o ribeirão dos Fonsecas deságua no rio Capivari, que por sua vez deságua no rio Grande, acima de onde é captada a água que abastece Lavras. Ele acredita que além dos produtos químicos nocivos à saúde, exista também metais pesados que não são filtrados pelos equipamentos da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).
O vereador Hélio Haddad (foto à esquerda), que foi o criador da Frente Parlamentar do Meio Ambiente, também falou sobre a poluição do ribeirão - ele pediu que órgãos ligados ao meio ambiente ou até mesmo o Ministério Público tome alguma providência. A situação se agrava a cada dia, a vegetação está morta, bem como a fauna.
Além de Haddad, outro vereador também apoiou a denúncia do vereador Marcos Cherem, foi Júlio de Melo (foto à direita); ele disse, inclusive, que tem uma fonte que informou a ele que a poluição é provocada por uma empresa de tratamento de resíduos químicos, ela está às margens do ribeirão.
No ano passado o vereador Evandro Castanheira Lacerda também havia levado o problema para o plenário da Casa Legislativa, mas nada foi resolvido até agora. Com esta denúncia do vereador Marcos Cherem, ilustrada com fotografias, espera-se que o Ministério Público tome uma providência urgente.
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