Aristeu Xavier de Matos veio de São José dos Campos (SP) especialmente para trabalhar na maior micareta universitária do Brasil. Fotos: Jornal de Lavras
Desde sábado, a rotina da Zona Norte da cidade foi alterada pela presença de milhares de estudantes de todo o Brasil. O comércio fervilha com tantos consumidores, e a Zona Norte da cidade se tornou um grande "centro comercial", com dezenas de vendedores ambulantes por todos os lados.
A rua Dr. Gammon foi a que mais concentrou vendedores; havia produtos para todas os gostos, a preços acessíveis. Os ambulantes ou barraqueiros trabalharam com vendas de óculos de sol, bebidas, salgados, sanduiches, sucos, sorvetes, bonés, bolsas e uma infinidade de outros produtos. Esse setor da economia informal funciona com muita facilidade, pois os chamados "ambulantes" já chegam com as mercadorias prontas para vender.
Diversos moradores daquela importante via pública montou, de forma improvisada, uma barraca para também defender o extra. Existem aqueles que não comercializam nada, mas coloca a disposição dos estudantes o banheiro da casa para alugar temporariamente, tanto para as necessidades quanto para um banho. Os valores variam de R$ 0,50 até R$ 10.
O atrativo comércio varejista começou a funcionar no sábado, primeiro dia do Lavras Folia. Alguns desses mercadores são de outras cidades, como Aristeu Xavier de Matos, ele vende óculos de sol. Aristeu veio de São José dos Campos (SP) especialmente para trabalhar na maior micareta universitária do Brasil.
É inegável que a festa movimenta e aquece a economia local. É seguro dizer que o Lavras Folia gera, durante sua realização, cerca de mil empregos diretos e indiretos na cidade.
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