Igreja da Lavrinhas
Uma das tradições do bairro Lavrinhas são as festas religiosas. O bairro se desenvolveu ao lado da pequena igreja, que sempre esteve presente na vida daqueles moradores. Eles eram batizados naquela igreja, faziam a primeira comunhão, casavam-se e celebravam missas para aqueles que deixavam o bairro para a morada eterna.
Os moradores da Lavrinhas conviveram sempre com os apitos dos trens, da sirene da Fabril Mineira e com o badalar do sino da pequena igreja.
A igreja da Lavrinhas sempre esteve presente na vida dos moradores do bairro. Quem não se lembra da figura marcante do "José Anjo", locutor do serviço de auto-falante do bairro? Era ele que anunciava as boas e más notícias, sempre intermediadas com músicas. José Anjo tinha a maior coleção de LPs de 78 rotações de Lavras. Até a cantora Wanderléia contou em um programa de televisão que ela tomou gosto pela música ouvido o serviço de auto-falante da igrejinha da Lavrinhas, quando ela morava na rua Dr. Gammon.
Hoje os apitos dos trens são cada vez menos freqüentes; a sirene da Fabril Mineira se calou; o José Anjo partiu e levou com ele sua voz segura e, com isso, o tradicional serviço de auto-falante emudeceu. Apenas o sino da igreja da Lavrinhas continua a repicar e, agora, repicando com mais força deste o dia 3, quando começou a Festa de Nossa Senhora Aparecida. Todos os dias estão sendo celebradas missas com a participação de convidados.
No Dia da Padroeira, dia 12 de outubro, ao meio dia, haverá a tradicional queima de fogos e a realização do Santo Terço em louvor a Nossa Senhora Aparecida. Às 17h30, procissão com saída da capela de Nossa Senhora Aparecida, e em seguida, celebração de missa campal.
Desde sexta-feira dia 8 até o dia 12, terça-feira, a programação prevê animadas barraquinhas e novenas. A organização da Festa da Padroeira irá recolher alimentos não perecíveis que serão doados a entidades filantrópicas da cidade.