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Matéria Jornalística /


Publicada em: 05/05/2023 13:23 - Atualizada em: 05/05/2023 18:32
Ufla inaugura laboratório de biossegurança nível 3, para trabalhar com agentes potencialmente letais
O biotério possui estrutura adequada para desenvolver pesquisas de alto impacto, bem como tecnologias para fármacos e vacinas, ele é único no Sul de Minas

O laboratório de biossegurança nível 3 é dos mais completo de Minas

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Foi reinaugurado ontem, quinta-feira, dia 4, o Biotério Central da Universidade Federal de Lavras (Ufla), devido à incorporação da nova estrutura de laboratório e biotério nível de biossegurança 3 (NB3). A reestruturação do espaço teve o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que destinou mais de R$ 3 milhões para o projeto da Universidade.
A estrutura conta com tecnologia de ponta para o desenvolvimento de pesquisas sobre doenças que afetam humanos, animais e até mesmo plantas. Com o laboratório nível 3 de biossegurança, pesquisadores da Ufla podem desenvolver, no próprio campus, suas pesquisas avançadas com patógenos.
O coordenador geral do projeto, professor Teodorico de Castro disse que o biotério traz uma estrutura adequada para trabalhar com esses agentes, e a Ufla figura, agora, em um rol de poucas instituições que têm infraestrutura e recursos humanos adequados para trabalhar com agentes potencialmente letais a animais e a humanos, que são transmissíveis por vias respiratórias. Ainda de acordo com o professor Teodorico, agora com este laboratório podem sair pesquisas de alto impacto, mas também tecnologias como candidatos a fármacos e a vacinas, e isso é uma conquista para nossa Instituição;
A reinauguração contou com a presença de autoridades da Universidade, professores, técnicos e estudantes. Para o analista do projeto da Finep, Marcelo Sampaio, participar da reinauguração de mais um projeto na Ufla é uma satisfação imensa, pois desta maneira, eles percebem que o investimento feito tem gerado frutos não apenas para a Instituição, mas, principalmente, dado um retorno à sociedade.
Ainda segundo Marcelo, são 22 anos de parceria com a Ufla e, desde então, já foram 15 convênios, totalizando 37 subprojetos. O que dá muito orgulho é poder identificar que, hoje, a Ufla tem a capacidade de operacionalizar recursos com valores mais altos do que o investido no início dos convênios. Ele disse ainda que era muito gratificante fazer essas visitas presenciais às instituições, porque, segundo ele, "conseguimos ver o carinho e a empolgação dos pesquisadores, e os resultados de pesquisas que se revertem para a sociedade, pois quem ganha com esses recursos é a sociedade, que se beneficia dos resultados de pesquisas desenvolvidos na Instituição".
Marcelo enfatizou também a valorização e a gratidão pelos financiamentos realizados. "Às vezes não damos valor ao que está sendo desenvolvido, por não termos conhecimento, mas o nosso dia a dia está impregnado de pesquisas científicas que saíram dessas instalações financiadas pela Finep. Eu tenho a agradecer à Ufla por perceber que o recurso investido na Instituição é todo bem revertido em benefício para a sociedade".

 

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