Viaturas da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Conselho Tutelar e da Secretaria de Educação na porta da escola. Fotos: Jornal de Lavras
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Os familiares de uma adolescente, que segundo eles, estava desaparecida, foram na tarde de hoje, segunda-feira, dia 3, até a escola estadual Cristiano de Souza, na avenida Duque da Rocha, no bairro de Nova Lavras, afirmando que a jovem estava naquele educandário. Os familiares - pai, mãe, tio e avó da garota - foram informados pela direção de que ela não estava na escola.
Inconformados, os familiares, que segundo a Polícia Militar apresentavam sinais de estarem sob efeito de bebidas alcoólicas, passaram a promover uma arruaça na escola: eles gritavam e deram início a uma quebradeira na entrada e no hall do educandário. Um deles estava armado com um facão. Os vândalos não tiveram acesso ao interior das salas de aulas, eles ficaram restritos na entrada e hall.
A Polícia Militar foi acionada e compareceu rapidamente com diversas viaturas e grande efetivo fortemente armado e preparado, visto que os militares, sem muita informação ainda, acreditavam que poderia ser um ataque dentro da escola nos moldes dos que estão acontecendo no Brasil e no exterior.
Os gritos e os barulhos, além da grande movimentação e a chegada da Polícia Militar, fizeram com que familiares de alunos, sem saber o que realmente estava acontecendo, também fossem para a porta da escola em busca de informações. Os alunos e professores, sem saber o que estava acontecendo, também ficaram tensos com a situação, que foi controlada pela PM, com a prisão dos envolvidos.
A perícia da Polícia Civil foi acionada para fazer o levantamento do patrimônio depredado. O Conselho Tutelar também compareceu ao local.
Segundo a direção da escola, alunos, professores, serventes e diretores não se feriram, todos se encontram em total segurança. A direção comunicou também que a confusão formada não se estendeu ao interior da escola, que tem como norma manter fechada as portas para garantir a segurança de todos os funcionários e alunos.
A direção da escola confirmou que os envolvidos foram detidos pela rápida ação da Polícia Militar e que eles foram levados para a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol), para apuração dos fatos e responsabilidades.
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