Greve dos caminhoneiros em 2018, quando eles ocuparam acostamento e pátios dos postos de combustíveis ao longo da BR-381. Foto de Arquivo: Jornal de Lavras
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Trabalhadores do transporte rodoviário e motoristas autônomos de todo o país convocaram uma paralisação para reivindicar direitos da categoria, a partir de hoje, segunda-feira, dia primeiro. Desde 2018 já foram 17 tentativas de paralisação dos caminhoneiros, sendo cinco delas neste ano, a de hoje, é a sexta tentativa.
A estratégia dos líderes da categoria tem sido subir o tom. "Serei o primeiro a parar em 1º de novembro", disse o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, um dos organizadores do movimento.
Apesar do chamamento e apelo nas redes sociais, a movimentação segue com baixa adesão. Em todo o país, até o momento, não há bloqueio de vias ou movimentação dos caminhoneiros.
Na Paraíba, vários caminhoneiros se reuniram e pararam as atividades. Mas também não houve retenção de pistas.
Parte das lideranças afirma que esta será a maior greve desde 2018 - quando a categoria paralisou as atividades e provocou desabastecimentos em todo Brasil. No entanto, associações anunciaram a retirada do apoio às vésperas da mobilização.
Os caminhoneiros pedem mudança da política de preços da Petrobras; o piso mínimo do frete; o retorno da aposentadoria especial com 25 anos de contribuição; e a redução do preço do diesel.
Estão liderando a paralisação a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam).
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