Momento em que supostamente um funcionário despeja carrinho de mão na cabeceira da ponte sobre o ribeirão dos Torres. Imagem captada do vídeo feito pelos moradores que denunciaram o desrespeito ambiental
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Os usuários da passagem da Praça da Cruz Vermelha, no bairro Aquenta Sol e Lavrinhas, estão indignados com o procedimento dos funcionários da Quantum Engenharia & Consultoria, empresa contratada pela Prefeitura de Lavras para fazer a capina e limpeza das ruas da cidade. Ontem, sexta-feira, dia 22, eles estavam fazendo a capina e limpeza da rua Dr. Samuel Rhea Gammon, o que indignou os usuários da referida passagem é que, segundo eles, todo capim e entulho recolhido na rua Dr. Gammon, era descartado na pracinha.
O problema, segundo eles, é que a pracinha não tem manutenção e ainda está recebendo o capim e lixo da rua Dr. Gammon. O procedimento correto seria a Quantum recolher o capim e o lixo e transportá-lo de caminhão para um local apropriado para este tipo de descarte e não jogá-lo na cabeceira da ponte da pracinha.
Segundo os moradores do bairro Lavrinhas, o descarte da Quantum, além de ser desrespeitoso com os usuários da passagem e moradores do entorno, comete um crime ambiental, pois o lixo e o capim serão carreados para o ribeirão dos Torres, que alguns metros a frente encontra com o ribeirão Vermelho, principal curso de água que corta a cidade.
Eles alegam que quando o capim secar, além de ser carreado para o leito do ribeirão, poderá ser queimado por algum desavisado, provocando fumaça e fuligem. Os moradores dos bairros Lavrinhas e Aquenta Sol lembram que a passagem é muito usada para quem vai para o posto de saúde da Cohab, por estudantes da escola José Luiz de Mesquita, da escola Oscar Botelho, no bairro Lavrinhas, creches e para o Centro de Referência e Assistência Social (CRAS), além de trabalhadores que moram no entorno da pracinha.
Os moradores pedem a Secretaria Municipal de Obras e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, providência no sentido de recolher o que foi jogado na cabeceira da ponte da pracinha e que a Quantum seja responsabilizada por esse, que eles chamaram de "desrespeito aos moradores daquela região".
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