Os golpes dos bilhetes premiados são tão antigos quanto a história da Loteria Federal
Ainda existe quem caia em contos do vigário, o conto do bilhete premiado. Na segunda-feira, dia 22, uma senhora de 53 anos, moradora da Vila Alterosa, perdeu R$ 11 mil para uma dupla de vigaristas. Ela estava passando pelo cruzamento das ruas Saturnino de Pádua com Benedito Valadares, quando foi abordada por um indivíduo bem vestido e que se apresentou como um "feliz ganhador de uma bolada na loteria".
Enquanto o estelionatário conversava com a mulher, apareceu o seu comparsa, que se dizia ser engenheiro e ofereceu ajuda. O estelionatário que se passava por engenheiro fez uma ligação para uma suposta casa lotérica, que, segundo a vítima, confirmou a premiação do bilhete.
Os dois envolveram a vítima que acabou entrando no carro deles e se dirigindo a uma agência bancária, de onde sacou de sua caderneta de poupança a quantia R$ 8 mil, que somou a mais R$ 3 mil que tinha na bolsa, totalizou R$ 11 mil, que foram entregues aos estelionatários, que prometeram a ela uma recompensa de R$ 100 mil. Eles a levaram para próximo da escola municipal Doutora Dâmina, lá ela desceu do veículo e ficou esperando por eles, que prometeram voltar tão logo terminasse de almoçar. Duas horas depois, ela percebeu que havia caído no conto do vigário.
Ela acionou a Polícia Militar, que pouco pode fazer, a não ser registrar um boletim de ocorrências e colher as poucas informações sobre a dupla de estelionatários e o carro que eles estavam: um Fiat Uno azul escuro.