Ribeirão Vermelho
Cleide Aparecida de Faria, de 37 anos, estava no lugar conhecido como Praia do Quaresma, em Ribeirão Vermelho, na tarde de domingo, dia 11, quando nadava nas águas do rio Grande. De repente ela foi puxada pela correnteza do rio e desapareceu. O Corpo de Bombeiros de Lavras foi acionado e naquele dia deu início a uma semana de busca pelo corpo da mulher, que morava em Perdões.
A busca pelo corpo se estendeu até o dia 19, depois ela foi oficialmente encerrada. Os bombeiros acreditavam que o corpo da mulher estivesse agarrado no fundo do rio em algum banco de areia ou galhada e, devido a isso, dificilmente ele seria encontrado.
Ontem à tarde, dia 27, os moradores de Ribeirão Vermelho viram um corpo boiando próximo à ponte rodoferroviária e acionaram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros de Lavras.
O corpo foi resgatado e identificado como sendo de Cleide Aparecida de Faria. A identificação preliminar somente foi possível devido ao reconhecimento das vestimentas que ela usava no dia que se afogou.
O aparecimento do corpo 16 dias depois confirma a suspeita dos Bombeiros, de que ele estaria agarrado em um banco de areia ou galhada no fundo do rio e, com o movimento das águas, ele se desprendeu e subiu à tona. O corpo de Cleide foi entregue ao serviço funerário, ele foi necropsiado e depois sepultado.