Mônica Iozzi, a apresentadora do CQC, que entrevistou os vereadores de Lavras, sequer se apresentou ontem
Não foi desta vez que a gravação com os vereadores no CQC foi ao ar, como era aguardado por todos, possivelmente será na próxima semana, isso aumentou a agonia dos políticos da cidade por, pelo menos, mais sete dias e quanto mais próximo das eleições será pior para eles.
Nunca uma Câmara Municipal, pelo menos em Lavras, se desgastou tanto quanto agora, primeiro foi o episódio da construção do novo prédio, que se arrasta há mais de um ano e até agora nada foi feito.
Depois foi a vez do projeto da Ficha Limpa, que segundo um advogado da Câmara Municipal, atingiu sete dos dez vereadores, porque se a lei for cumprida, eles não poderão se candidatar este ano.
Tem também o episódio das verbas indenizatórias que caiu na sociedade como um escândalo, onde os vereadores transformaram aquele recurso em complemento para seus salários, gastando milhares de reais. Como escândalo chama a atenção da mídia, outra tragédia para o poder legislativo da cidade: a presença da equipe do CQC em Lavras.
Depois veio o bloqueio dos bens dos vereadores, que foram obrigados a apresentar bens à penhora. Nove deles estão com seus bens bloqueados e apenas um está fora, isso porque depositou numa conta especial o valor correspondente aos seus gastos com a verba.
O desgaste trouxe o abatimento aos vereadores, isso pode ser visto ontem na reunião ordinária daquela casa, foi uma reunião sem grandes eloquências, sem grandes defesas, foi uma reunião rápida, como tem sido nas últimas semanas.