Um fêmur e fragmentos de um caixão que pode ser de algum religioso sepultado no interior da igreja do Rosário. Foto Jornal de Lavras
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Um trabalho na igreja do Rosário revelou um achado arqueológico, uma sepultura no interior da igreja. Foram encontrados alguns ossos e fragmentos de um caixão do século XVIII. Uma peça chamou a atenção: um pequeno retângulo de madeira pintada e com tachões metálicos que adornam a peça, que possivelmente poderia ser de um caixão de religioso sepultado na interior da igreja, que até 1917 foi a matriz de Lavras.
Os sepultamentos eram realizados no adro e no interior da antiga matriz, até abril de 1853, quando foi finalizado o cemitério São Miguel, cuja iniciativa de sua construção coube aos missionários capuchinhos frei Francisco e frei Eugênio, tendo sido feito pelo povo no espaço de 50 dias. Nesta data sepultou-se o primeiro cadáver, o de uma criança.
No interior da igreja sepultavam-se religiosos e pessoas de famílias abastadas. Os mais pobres e a população servil eram sepultados do lado da igreja, onde foi construída, em 1890, a praça Barão de Lavras, no local onde fora o antigo cemitério. O nome se deve ao fato de João Alves Gouvêa, o Barão de Lavras, haver contribuído com a maior quantia para a construção dessa praça, tendo a iniciativa cabido a Gustavo Penna.
A praça Barão de Lavras existia abaixo da igreja do Rosário, onde hoje existe o prédio das antigas instalações do Credireal e do edifício "Paulo Guida.